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Contra-Resposta ao 'Clero e Seus Adeptos'

Tendo evangelizado os nossos vizinhos nos vários barrios da nossa cidade, usando um folheto mostrando a futilidade do emprego de imagens de escultura na adoração verdadeira e como a confiança em Maria como ajudadora na salvação minimiza a obra completa de Cristo Jesus, fomos acusados do clero Católico por escrito de não sabermos discernir a verdade. O que segue é a resposta do irmão Jonas S Macedo, presidente da Igreja Batista Fiel em Bataguassu, MS

Saibam que eu sou fraco, pobre e nu, mas minha mente está embevecida e cativa à palavra de Deus.

De maneira alguma desejo perturbar-lhes a consciência ou menosprezar a vossa religiosidade, pois sei que as coisas que fazem, as fazem por amor e fidelidade as vossas convicções, por isso, rogo-lhes para o bem de vossas almas, em nome do Senhor Jesus Cristo, que revejam as bases da vossa fé, ?Porque ninguém pode por outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (I Co. 3:11)?. Igreja, batismo, ceia, missas, cultos, orações, boas obras, penitências, santos, ídolos, ou qualquer outra coisa que possam imaginar; jamais poderão livrar-lhes da condenação eterna. Livrai as vossas mentes e os vossos corações dessa grande prisão ilusória, Cristo e somente Cristo ?Pode salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hb. 7:25)?. ?E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At.4:12)?.

Junto aos meus irmãos, entreguei de casa em casa panfletos que denunciavam a idolatria estimulada pelo !Clero?, pois, imaginava que poderia ajudar-lhes apregoando a verdade, mas vós recebestes como ofensa pessoal e indignaram-se grandemente contra mim, mas saibam que as Escrituras nos diz: ?Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo, são enganosos (Pv. 27:5, 6)?.

Sou afligido por vos amar. O !Padre? ficou furioso ao saber das novas, e me respondeu com fúria e desdém em defesa da vossa fé, através de um edito o qual tenho em mãos. Agora, pois, venho humildemente, em amor, com entranhável afeição de Jesus Cristo, através desta, dar-lhes verbalmente a contra-resposta aos ataques pelos quais nós Batistas temos sido afligidos juntamente com a Sã Doutrina que recebemos, não por Concílios de homens, os quais são contraditórios em si mesmos e uns com outros e com a Bíblia, mas de Deus, ?Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque nenhuma profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (II Pd. 1:20-21)?.

Não escrevo a contra-resposta ao que me foi dito como por necessidade pessoal de justificar-me diante dos homens, ?Pois quem me julga é o Senhor (I Co. 4:4)?. Nem tampouco escrevo como por necessidade de defender a !Palavra?, pois ela é como um leão, você não defende um leão, você simplesmente solta o leão, e ele se defende sozinho. ?A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes (Hb. 4:12)?. Escrevo a contra-resposta para que, aqueles que a lerem, tenham a oportunidade de conhecerem a verdade. ?E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo. 8:32)?.

Informo-lhes, que jamais entraríamos em um templo religioso qualquer, a fim de empurrar garganta abaixo nossa crença. Não somos antiéticos e ousados o bastante, a ponto de oprimir a liberdade religiosa de outros, levando aos seus pátios panfletos de ofensas. Antes obedecemos à ordem do Senhor Jesus Cristo, que diz: ?Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crê será condenado (Mc. 16:15-16)?.

Não pregamos por interesses pessoais, mas por amor a Cristo e a sua ordem, e por amor aos perdidos. Propomos o evangelho ?O evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm. 1:16)?. Nós pregamos o evangelho e permitimos que todos os que nos ouvem façam como os sábios e santos de Beréia, ?Porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim (At.17:11)?.

É obvio, que nós Batistas, nos consideramos fracos e falíveis; diferentes do !Vigário de Cristo?, este tal nunca falha, segundo a concepção do !Clero e seus Adeptos?, mas nós Batistas, conforme também os Apóstolos de Cristo, não passamos de ?Vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós (II Co. 4:7)?.

Não temos um líder carnal sentado em um trono de ouro enquanto muitos dos adeptos e fiéis morrem de fome; e ainda assim nos gloriamos, pois também o nosso amado Senhor e Salvador, Jesus Cristo, não se deu a esse luxo no seu ministério terreno, muito pelo contrário, ?disse Jesus: As raposas têm seus covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça (Mt. 8:20)?, o Senhor Jesus ensinou aos seus Apóstolos a ser humilde, ?O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado (Mt. 23:11, 12)?. Segundo a concepção do Senhor Jesus Cristo, ?Entre os que de mulher tem nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista (Mt. 11:11)?, e o mesmo não passava de um profeta errante ?pregando no deserto da Judéia, suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre (Mt. 3:1,4)?. Que bom que os fracos podem dizer: ?Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece (Fl.4:13)?.

Limitar-me-ei em dar apenas a contra-resposta aos pontos já tratados pelo !Clero?, os quais me foram enviados no dia 13 de setembro de 2006, por mãos anônimas.

I - Fomos chamados pelo !Clero? de ?Protestantes?.

Admito que admiro a obra de Martinho Lutero em muitos pontos, e digo-lhes que, Lutero era um Católico bom demais para continuar Católico. Mas nós Batistas não somos filhos da Reforma.

Nós não somos filhos abortivos ?da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra (Ap.17:1-2)?; a meretriz ?Embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus (Ap.17:6)?. Se olhem pelo espelho da Palavra, e vejam se de fato não é a vossa imagem refletida. A união com a política e milhões de santos ao longo da história, os quais martirizaram das formas mais desumanas possíveis, diante dos olhos de todos e de seus próprios filhinhos, e nem estes na verdade eram poupados. Os santos foram afogados; crucificados; esticados; decapitados; picados em pedaços; tirado a pele como de um animal; e outros foram levados às praças publicas e amarrados em estacas, e vós os sangrastes, e colocastes o sangue em tigelas cristalinas e depositastes aos pés dos santos mártires, que haviam negado obediência ao Papado em prol da Bíblia, e mergulhavam suas Bíblias nas tigelas de sangue e colocavam fogo nos santos mártires, a começar dos pés, para que lentamente fossem consumidos pelas chamas da !Santa Inquisição?. E tudo isso como sinal do que aconteceria a qualquer um que colocasse a autoridade da Bíblia acima da autoridade do !Santo Vigário de Cristo?; e assim que, milhões de santos foram feitos tochas para iluminar as praças públicas.

Algumas civilizações foram praticamente aniquiladas pelos conquistadores espanhóis e portugueses os quais carregavam a bandeira Católica. E assim que o México, com a população de 25 milhões quando Cortes ali desembarcara (1519), não possuiu mais de 2 milhões em (1575). Em 55 anos os abusos atribuídos aos colonizadores espanhóis apoiados pelos enviados do Papa ! os jesuítas ! mataram 23 milhões de nativos só naquele país. Não é de admirar que os restantes se tornaram Católicos. (A Origem pg. 124).

O Catolicismo nasceu com os pastores corruptos e suas igrejas irregulares que atendendo ao chamado do Imperador Constantino (313 d.C.) uniram a Igreja com o Estado, e os seus lindos templos são por assim dizer, dádivas da política.

Os batistas não são filhos da reforma protestante. Somos linhagem daqueles grupos os quais conservaram-se separados por todas as eras do Catolicismo, os quais foram chamados: Cristãos; Seitas dos Nazarenos; Montanistas; Novacianos; Donatistas; Paulicianos; Albigenses; Valdenses; Anabatistas e Batistas. E confesso-lhes que nem todos que se dizem Batistas fazem jus a este nome, e obviamente concordo com os amados, quando afirmam que muitos dos que se dizem !Evangélicos?, não estão atrás de outra coisa senão fazer comércio do bom nome do Senhor Jesus Cristo.

II - Imagens de escultura.

Era de se esperar que o !Clero? com toda a sua sabedoria mundana se esquivasse facilmente do problema. ?Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos (Tg. 3:17)?.

Não pretendo incomodar-lhes, citando de forma exaustiva as várias passagens que nos proíbe de fabricarmos imagens com a finalidade de nos encurvarmos a elas e a servirmos; pois, se assim fora, melhor seria enviar-lhes a Bíblia; a falácia das imagens é denunciada do Gênesis ao Apocalipse. Tão somente peço-lhes que se dediquem, a conhecer ?as sagradas escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (II Tm. 3:15)?.

1- Foi-nos dito pelo ?Clero? com tom de desdém: !Se a vossa teologia é certa, então somos obrigados a acreditar que Deus é arbitrário, imaturo e inconseqüente?. Logo se vê que segundo a concepção do !Clero?, Deus precisa adequar-se a sua teologia para que continue sendo Deus. Eu porem vos digo, oh, Clerezia; se a vossa doutrina é a certa, não negarei a excelência de Deus, antes me adequarei a vossa teologia. ?Porque nada podemos contra a verdade senão pela verdade (II Co. 13:8)?.

i) A classe Clerical nos diz: !Quando se trata de imagens RELACIONADAS AO SENHOR E AO ADORNO de sua casa o Senhor não proíbe! Muito pelo contrário, o Senhor MANDA FAZER TAIS IMAGENS!? Para sua defesa citaram (Nm. 21:7-9) que é o caso da ordem e da fabricação da serpente de metal. ?... E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela...". Também citaram várias passagens, tais como: (Ex. 25:18; I Rs. 6:23-29, 32, 35...) onde Deus manda fabricar imagens de escultura para o Tabernáculo, tais como os dois querubins de ouro sobre a tampa da Arca da Aliança.

Amados, convenhamos que, esses dois casos específicos não nos dão a liberdade de fazermos em nossos dias o que nos der na teia. Fica mais que evidente que os Hebreus receberam ordem de Deus para fabricar a serpente de metal; e os querubins para o Tabernáculo, mas nem por isso os Hebreus saíram fabricando outras coisas além destas específicas. Não fabricaram imagens de Noé, Enoque, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, Isaias, Elias, Davi...

Os Hebreus receberam a ordem de Deus para fazer dois querubins de ouro firmados sobre a tampa da Arca da Aliança em Ex.25:18, porém em Ex.32 os Hebreus atreveram-se a ir além da ordem específica de Deus, e fizeram um !bezerro de ouro? ?Vs. 6. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao Jeová?. Tal ousadia custou à vida de ?Uns três mil homens Vs. 28?.

A serpente de metal e as imagens no Tabernáculo, não foram fabricadas para que os Hebreus se prostrassem diante delas e as servissem (como os Católicos fazem nos dias de hoje). ?Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Jeová teu Deus, sou Deus zeloso (Ex.20:5)?. !Ao Jeová teu Deus temerás e só a ele servirás (Dt. 6:13)?. !E fez (Ezequias) o que era reto aos olhos do Jeová, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. E tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã (II Rs. 18:3, 4)?.

Tanto a serpente de metal quanto às relíquias do Tabernáculo foram por Deus destruídas, pois não haviam em si mesmas nada de especial exceto o que ambas apontavam, Cristo Jesus o Salvador. ?E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo. 3:14, 15)?. ?E o Verbo se fez carne, e tabernaculou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheia de graça e de verdade (Jo. 1:14)?. !E ouvi uma grande vos do céu, que dizia: Eis o tabernáculo de Deus (Cristo) com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus (Ap. 21:3)?.

A serpente e o tabernáculo eram figuras do Cristo que haveria de vir, e quando o verdadeiro que era apontado por estas figuras veio a terra, as figuras se tornaram inoperantes abaixo. ?ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb. 11:1)?. Esperar em ídolo não é fé, é tolice.

?Todo o homem; é embrutecido no seu conhecimento; envergonhe-se todo o fundidor da sua de escultura; porque sua imagem fundida é uma mentira, e nelas não há espírito. Vaidades são, obra de enganos: no tempo da sua visitação viram a perecer (Jr. 10:14-15)?.

2- Fomos taxados pelo ?Clero? de ridículos e ignorantes que não sabem diferenciar adoração de veneração. Foi-nos dito pelo !Clero? em seu presente tratado o qual me foi enviado pelos mesmos: !Nós católicos, SOMOS OS ÚNICOS QUE CONSEGUIMOS DISTINGUIR BEM A DIFERENÇA ENTRE ADORAÇÃO E VENERAÇÃO, coisa fundamental para uma sadia teologia. ADORAÇÃO SÓ SE DEVE A DEUS. VENERAÇÃO NÓS TEMOS POR AQUELES QUE SOUBERAM DEIXAR JESUS CRISTO SANTIFICÁ-LOS, DAS QUAIS MARIA SANTÍSSIMA É A PRIMEIRA?.

Eis aqui uma pitada e tanto de arrogância, e na verdade, suspeito que os mesmos desdenhosos é que não souberam traçar uma saudável linha divisória entre os dois termos.

O Dicionário Aurélio, assim define os dois termos: 1- !ADORAÇÃO?. Culto, Reverência, Veneração... 2- !VENERAÇÃO?. Quando usada a fim de descrever relacionamentos familiares ou sociais, a palavra tem um sentido legítimo de reverência, respeito, admiração e consideração. Quando usada a fim de descrever relacionamentos religiosos entre o homem e o objeto de sua veneração, a mesma tem um sentido legítimo de Devoção; Culto e Adoração. Ficam as relíquias expostas à veneração dos fiéis. (Dicionário Aurélio).

Alias, foi-me dito pelos s próprios membros da igreja Católica ! matriz ? São João Batista, em Bataguassu, MS, que o seu padre lhe disse que tiraria parte das imagens de escultura daquela igreja, pois os fieis estavam adorando mais a elas do que o próprio Deus, o qual é digno de toda a glória.

Quanto ao termo !MARIA SANTÍSSIMA? tratarei mais à frente quando der a contra-resposta aos que defendem a sua virgindade perpétua, mas gostaria de adiantar-lhes que se Maria fosse !Santa? no sentido que o ?Clero? defende, a mesma não teria a necessidade de ser santificada por Jesus Cristo como impensadamente afirmaram acima. No próximo ponto, mostrar-lhes-ei, que a vossa suposta veneração aos ídolos e aos santos, quer saibam quer não, é na verdade um vitupério da dignidade da pessoa de Cristo, e um ato grosseiro de idolatria, o qual não ficará impune, como vós bem sabeis.

III - Santidade

1- Vós bem falastes sobre SANTIDADE PRÓPRIA E SANTIDADE RECEBIDA.

SANTIDADE PRÓPRIA é um atributo específico da linda e gloriosa trindade tão somente. E o homem carnal só experimenta da tal em certa medida quando o Deus Santo graciosamente e soberanamente a derrama sobre nós, como chuva serôdia pelo seu Espírito, aplicando em nós a eficácia do precioso sangue de Cristo derramado na cruz do Calvário. Errastes, porém, em declarar afortunadamente que nós as !Seitas? como abertamente nos chamam, não cremos na santidade da cristandade e não gostamos de santos. Ora, isso é loucura!

Não há cristianismo sem santos, ?Em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At.11:26)?. Obviamente assim sucedeu por causa da vida humilde, casta e santa, na semelhança da vida do próprio Cristo.

Ninguém deveria ter a ousadia de falar que é cristão, a menos que o tal seja parecido com Cristo, ou seja, santo; afinal de contas ?Deus nos elegeu nele (Cristo) antes da fundação do mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor (Ef. 1:4)?. Este é o alvo de Deus em nós, e deve ser o nosso alvo para a glória de Deus, e, embora não atingiremos o auge ?Da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fl. 3:14)?, enquanto residirmos neste tabernáculo, que segundo as palavras do grande apóstolo Paulo, ?Na minha carne (natureza pecaminosa) não habita bem algum (Rm. 7:18)?, mas prosseguimos para o alvo desde o momento que fomos regenerados ?Nascer da água e do Espírito (Jô. 3:5)?, não da água do batismo, pois o mesmo foi nos dado como ordenança somente após a morte e ressurreição de Cristo (Mt. 28:19), a água neste caso é uma figura da Palavra de Deus, ?Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre (I Pd. 1:23)?.

?Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? ?Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os afeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns tem sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (I Co. 6:9-11)?.

Concordamos que Deus nos ordena, ?Sede santos porque eu sou santo (I Pd.1:16)?. O apóstolo Paulo ao escrever às igrejas, chamava os irmãos de santos; ?À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome do Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (I Co. 1:2)?. Tão somente lembremo-nos que a verdadeira santidade é atribuída a um indivíduo pelo próprio Deus, e não por um !Concílio Clerical? (processo de beatificação e canonização de um indivíduo como santo, realizado pelo !Concílio de Clérigos?).

2- Foi da parte do ?Clero? citado (Jo. 17:21-23) a fim de justificar as súplicas e orações feitas aos santos; ?... Eu lhes dei a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim...".

Obviamente que os salvos são santos, e que a glória do Senhor Jesus resplandece em cada Crente, ?somos o sal da terra e a luz do mundo (Mt. 5:13, 14)?, e cremos indubitavelmente que o santo está inseparavelmente unido a Cristo; mas, percebam que se tal verdade possibilita qualquer santo a interceder junto a Cristo, diante do Pai, logo não precisaríamos pedir a nenhum outro senão a nós mesmos, pois a santidade, a glória e a união pessoal com Cristo, são verdades universal na vida de todos os cristãos, e não a uma pequena classe consagrada pelo !Clero?.

3- O !Clero? afortunadamente diz que não cremos na intercessão dos santos por nós, diante do Pai celeste, porque negamos que as almas dos santos estejam nos céus. Tolice! Nós cremos, ?E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec.12:7)?. E, o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, nos ensina que Deus criou dois lugares distintos para herança eterna das almas que a Ele estão voltando, !O Céu e O Inferno? ?Lázaro morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão, e morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos (Lc. 16:22, 23)?. (O Vs. 26 nos informam, que nunca os que estão de um lado poderão passar para o outro, e isso já é suficiente para desmoronar as colunas do purgatório criado pelo ?Clero? em 503 d.C. mas tal ponto não vem ao caso nesse tratado).

Sabemos que todos os fiéis a Cristo que já partiram deste mundo estão na glória dos céus, como sucedeu no caso do malfeitor na cruz, o qual arrependido clamou a Cristo por misericórdia, e vós bem sabeis a promessa gloriosa que o Senhor Jesus lhe deu, a qual está registrada no evangelho de Lc. 23:43. E poderiam ser citados vários versículos, mas por economia não farei.

Percebam que o !Clero?, embora creia que todos os fiéis são santos, e os que já morreram estão no céu, não obstante, continuam fazendo acepção de pessoas e honrando mais a umas do que !a outras. Nunca foi ensinado pela realeza clerical que seus fiéis orassem em nome de Lázaro, de Maria Madalena e nem mesmo em nome de José do Egito... , mas só de Maria inventaram mil e um modelos diferenciados para adequar-se a todos os gostos.

i) Não cremos na intercessão dos santos que já morreram, porque embora as sua almas estejam nos céus, não podem nos ouvir, com relação a nós, ?Os mortos não sabem de coisa alguma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio e sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol (Ec. 9:5, 6)?.

ii) Em segundo lugar, as Escrituras não ensina em parte alguma, que as imagens de escultura ou os santos que já morreram possam nos ajudar ou interceder por nós. E eu desafio, em nome do Senhor Jesus, !ao Clero, e ao Santo Vigário de Cristo? que apresente aos seus humildes fiéis, um único versículo que seja, para que possa dar fim a minha ousadia e tapar a minha boca.

iii) Em terceiro lugar, as Escrituras afirmam claramente: ?Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem (I Tm.2:5)?. !Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar temos !um? advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo (I Jô. 2:1)?.

Será que não está evidente o bastante que o ofício de medianeiro e advogado já estão ocupados, e que o Senhor Jesus os realiza perfeitamente sozinho, sem ajuda de criatura alguma? ?Portanto, pode salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hb. 7:25)?.

Pedir intercessão a qualquer outro santo, além de ser antibíblico, é menosprezar, ridicularizar e tirar Cristo do seu lugar de honra. ?Tudo quanto pedirdes em meu nome eu vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (Jo. 14:13, 14)?. !Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra (Jo. 16:23, 24)?.

A consciência de um Cristo distante é o que leva os homens a abraçar os estúpidos ídolos. O ídolo parece tão perto, mas está tão longe, e Cristo parece tão longe, mas está tão perto. ?Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrifício ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentis sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios (I Co. 10:19, 20)?. !Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição, abominação ao Jeová, obra da mão do artífice, e a puser em um lugar escondido. E todo o povo, respondendo dirá: Amém (Dt. 27:15)?. !Assim diz o Jeová: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Jeová (Jr.17:5)?.

IV - A VIRGINDADE DE MARIA.

Começo o assunto fazendo-lhes primeiramente uma pergunta simples:

1- Porque uma mulher se casaria se não tivesse uma aptidão natural pelo sexo?

A atração pelo sexo oposto é um dom de Deus dado a nós, é parte integrante da nossa constituição humana, o sexo não é algo pecaminoso quando praticado em conformidade com os ensinos de Deus.

Maria não se torna mais ou menos santa por ter relação sexual com José, o seu marido.

O sexo não é uma anormalidade ou invenção do homem; Deus é o inventor do sexo, Ele ordenou o sexo entre cônjuges para a sua glória. Ainda antes do pecado e da queda humana, Deus viu o sexo como algo santo e bom. Adão não pediu uma mulher para Deus, foi Deus quem decidiu lhe dar. ?E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele (Gn. 2:18)?. !E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra (Gn. 1:28)?. !Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne (Gn. 2:25)?.

O casamento e o sexo, fazem parte do propósito de Deus, quando um homem que se apega a uma mulher, serão ambos uma carne; esta é não somente à vontade, mas é também o mandamento de Deus com relação aos cônjuges, como já citado acima.

José e Maria se amavam e desejavam ser uma só carne um com outro, e exatamente para esse fim casaram-se. ?Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem (acasalarem, fazer sexo) achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. E não a conheceu (não teve relação sexual) até que deu a luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus (Mt. 1:18-20, 25)?.

Tudo o que José queria era ter uma virgem para amá-la, respeitá-la e gozar de todas as bênçãos da providência de Deus no casamento, e o sexo é uma delas. Fica mais que evidente que Maria e José queriam se entregar completamente um ao outro, e não havia nada de pecaminoso em tal vontade, mas José intentou deixa-la, pois não queria uma mulher que não havia se guardado para ele, então o anjo do Senhor lhe explicou o caso, lhe afirmou a pureza de Maria, e percebam que o anjo não disse a José que nunca ele poderia conhece-la, mas sim que era necessário que antes de Maria ser possuída por um homem, desse a luz ao filho de Deus, conforme era a profecia de Isaías 7:14. E José não teve relação sexual com Maria até que ela deu a luz ao seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.

Se negarmos que Maria não teve relação sexual com seu marido, conseqüentemente estaremos negando o próprio propósito de Deus no casamento.

2- Por qual razão Deus privaria Maria e José das bênçãos do casamento que Ele mesmo ordenou?

?Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão os dois uma carne (Gn. 2:25)?. Maria e José deixaram as casas dos seus pais a fim de serem os dois uma carne; pois este é o mandamento de Deus. E, ?Venerado seja o matrimônio e o leito sem mácula (Hb. 13:4)?.

Amados, percebam que o grande problema do !Clero? é que eles não vêem o casamento e sexo como digno de honra como o Senhor Deus os vê, tanto é que eles não se casam, e por isso julgam-se mais santos que os fiéis. O celibato é uma exigência para o Ministério Católico, mas o Senhor Jesus chamou para Apóstolos homens casados, como era o caso de Pedro, o qual tinha uma sogra, e ficando ela enferma, Cristo a curou (Mt. 1:29-31). O apóstolo Paulo nos diz: ?Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher,... tendo os seus filhos em sujeição... (I Tm. 3:1-7)?.

Não há nada de errado no casamento, sexo, e filhos, portanto porque ficar inventando lorota a respeito de José e Maria; deixem de ser supersticiosos e encarem a verdade. Ora, se fazer sexo ou ter filhos é pecado, então por que Deus os ordenaria? E por que a cristandade se casa?

Ora, mandamento do SENHOR é este: ?Maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra há mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações (I Pd. 3:7)?. !A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntais-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência (I Co. 7:4-5)?. Maria e José eram seres humanos, e esse princípio também se aplicava a eles. E na verdade, o casamento é algo tão belo aos olhos de Deus, que em Ef. 5:16-33..., o mostra como uma figura do próprio relacionamento de Cristo com a igreja.

3- Por qual razão Deus privaria Maria e José de terem filhos naturais como qualquer outro casal?

A bíblia diz: ?E (José) não a conheceu até que (Maria) deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs- lhe o nome Jesus (Mt. 1:25)?.

Note que Jesus é chamado de primogênito e não de unigênito de Maria. Jesus é o unigênito (Filho único) do Deus Pai (Jo. 3:16), e o primogênito (primeiro filho) de Maria (Mt. 1:28). É comum na linguagem Bíblica, ou na comum do dia a dia, usar o termo primogênito para indicar o primeiro entre muitos outros. Qualquer um que é pai ou mãe, ou qualquer outro que seja dotado de bom senso enxergará esta verdade. Eu apelo para suas mentes, raciocinem e sejam se de fato estas coisas não são assim.

E afinal de contas, desde o princípio Deus abençoou o matrimônio, e disse: ?Frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra (Gn. 1:28)?.

Por qual razão inventar que os irmãos de Jesus eram seus primos ou irmãos na fé? Só há uma razão. Porque não querem ver o que está claro, antes desejam alimentar a vossa superstição.

Argumentar que os primos, sobrinhos e tios se tratam como irmãos não é consistente em conexão com a família de Jesus. Como vós mesmo dissestes, Abraão era tio de Jó e se tratavam como irmãos, mas percebam que a Bíblia deixou claro o grau de parentesco entre eles, gostariam que me mostrassem esta mesma realidade com relação à família do Senhor Jesus. Aonde se dizem nas Escrituras que os seus irmãos eram os seus primos? Somente nas vossas cabeças, e interpretações particulares.

?Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? (Mr. 6:3a)?. A vossa ignorância chegou ao limite ao procurar pretexto na cultura judaica, pois dissestes: !Se estes acima citados fosse de fato filhos da Virgem Maria, Marcos como um bom judeu ao citar uma linhagem teria que ter falado o nome de Jesus e não de Tiago, em primeiro lugar?. Ora, neste versículo o Senhor Jesus é citado como o primeiro entre os filhos de Maria, ?Não é este o ?carpinteiro?, filho de Maria, e irmão de Tiago...". Quanto à (Mc. 15.40 e Mt.27: 56) digo-lhes que Marcos e Mateus não tinham obrigação nenhuma de citar o nome de Jesus primeiro, pois eles não estavam citando uma linhagem, e sim, tão somente identificando uma Maria entre muitas outras de sua época, citando alguns filhos da mesma. Eu lhes afirmo que tal citação era o suficiente para a sadia compreensão na igreja primitiva.

Foi da vossa parte dito, que se Tiago e Judas fossem de fato irmãos do Senhor Jesus, teriam por obrigação falarem disso em suas epístolas. Ora, quem sois vós, para decidir o que Tiago e Judas deveriam dizer ou não? Até aonde eu sei, essa função é do Espírito Santo. Outros escritores nem sequer colocaram os seus nomes. E vós ousastes dizer que Tiago e Judas tinham por obrigação dizer, além de seus nomes, que eram filhos de Maria e irmãos de Jesus!? Isto já foi dito antes e vos não crestes. Notem que eles particularmente não disseram em suas Epistolas, mas, o grande apóstolo Paulo diz: ?Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor (Gl. 1:18-19)?.

Um outro erro é cogitar a idéia que tais irmãos poderia se referir aos irmãos na fé. Ora, como poderia isso ser verdade se há contexto que os identificam como irmãos do Senhor Jesus e ao mesmo tempo como incrédulos. ?Porque nem mesmo os seus irmãos criam nele (Jo. 7:5)?. Os irmãos do Senhor foram incrédulos por muito tempo.

Quanto ao fato de negarem que Maria tinha filhos tão somente porque o Senhor Jesus a entregou sobre os cuidados de João (Jo. 19:26, 27) não resolve a situação. Mas com base nestes versículos, eu lhes pergunto: Se Maria é Santíssima no sentido que vós divulgais e é padroeira como vós afirmais, não seria então o caso do Senhor Jesus, pedir a Maria que cuidasse de João e não João de Maria?

4- Vós afirmais que Maria é fonte de graça, não obstante, as Escrituras nos afirmam que ela foi agraciada e isto é bem diferente de ser a fonte. ?E, entrando o anjo a onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lc.1:28). Percebam também que foi a graça soberana e eletiva de Deus que a diferenciou entre todas as mulheres de sua época e a fez bendita entre todas. ?Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudanças nem sombra de variação (Tg.1:17)?.

5- Sei muito bem, como bom Católico praticante que fui por dezenove anos da minha vida, que quando usam o termo !Maria Santíssima?, querem dizer que ela não teve pecado e que é imaculada. ?Por ventura não errais vós em razão de não saberdes as escrituras nem o poder de Deus? (Mc. 12:24)?. !Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm. 3:23)?. !Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso é que todos pecaram (Rm. 5:12)?. Ninguém está excluso desta lista, exceto Cristo que foi gerado do Espírito Santo no ventre da virgem. Mas se Maria fosse imaculada, então o Filho de Deus não precisaria ter descido do céu, pois a própria Maria poderia ser o sacrifício pelos nossos pecados, ela poderia cumprir em nosso favor todas as demandas da santa, justa e boa lei de Deus, e conseguir uma justiça irrepreensível, e como padroeira pedir que Deus reivindicasse dela as nossas culpas, e pelas suas chagas seríamos sarados, e justificados por sua justiça imputada a nós.

Será que Maria poderia fazer isto e o Senhor Deus não percebeu? Ora, coitada de Maria e de todos nós se Cristo não morresse na cruz de forma substitutiva.

?Disse então Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu salvador (Lc. 1:46-47)?. Percebam que Maria reconhece a necessidade de um Salvador; e só pecadores são os que necessitam a serem salvos. ?Dará a luz a um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mt. 1:21)?.

Vós que louvastes a Maria pelas ruas e catedrais; saibam que, por muito menos uma mulher foi repreendida por Cristo. ?E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamastes. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guarda (Lc. 11:27, 28)?.

Sois Cristãos ou Marianos?

?Sai dela, povo meu, para que não sejam participantes dos seus pecados, e para que não incorra nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu a beber, di-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto. Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delicias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio (Ap.18:4-9)?.

?Sai dela, povo meu?.

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar (Is. 55:6-7)?.

?Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação (II Co. 6:2)?.

?Quem tem sede, venha; e quem quiser tome de graça da água da vida (Ap. 22:17)?.

?Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mt. 11:28, 29)?.

?Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hb. 4:7b)?.

?Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça (Mc. 4:23)?. Amém.

Bibliografia

A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo.

Defesa da Fé e da Verdadeira Teologia, s/p, s/d.

STEFANO, Gilberto, A Origem dos Batistas, dos Católicos, dos Protestantes e dos Pentecostais, Imprensa Palavra Prudente, P. Prudente, Agosto 2005.

Autor: Irmão Jonas S Macedo

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