"Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão." Hebreus 3:1 Certa ocasião, perguntei ao sacerdote Católico que visitou a prisão onde foi Capelão como queria que o chamasse. O homem respondeu abruptamente: Pai. E acrescentou: a não ser, é claro, que você seja um daqueles fundamentalistas que não acreditam que se deve chamar um sacerdote de Pai! Minha réplica foi: sou um daqueles, portanto, como gostaria que o chamasse? O que é exatamente um sacerdote Católico? Por que ele quer ser chamado de Pai? Qual é a sua função? A idéia básica que se tem de um sacerdote, é a de um mediador entre Deus e o homem. O homem pecador não tem o direito de chegar ao santo Deus nem tem habilidade para isso. Ele necessita de um sacerdote, um mediador, um árbitro em seu favor. Os sacerdotes fazem basicamente duas coisas: oferecem sacrifícios a fim de apaziguar Deus e intercedem em favor do homem diante de Deus. O Catecismo Católico para Adultos, de James Alberione, diz, na página 194, "Os sacerdotes são tomados dentre os homens e ordenados pelos homens em relação às coisas que se referem a Deus, a fim de oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados". O Catolicismo ensina que não há nenhum acesso a Deus exceto através dos sacerdotes. O Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, de acordo com as questões #453-454, diz, "Os efeitos da ordenação para o sacerdócio são: primeiro, um aumento da graça santificadora ... terceiro, uma virtude, permanecendeo para sempre, que é uma participação especial no sacerdócio de Cristo, e que dá ao sacerdote poderes sobrenaturais especiais. Os poderes sobrenaturais mais importantes do sacerdote são: transformar pão e vinho no corpo e no sangue de Cristo no ato do Santíssimo Sacrifício da Missa e perdoar pecados no sacramento da penitência". Como se faz quanto a qualquer doutrina ou prática, nossa indagação deve ser: O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre o sacerdócio? A Palavra de Deus é muito clara sobre esse assunto. A Palavra de Deus diz que Jesus Cristo aboliu o sacerdócio humano de uma vez para sempre. No Velho Testamento, os sacrifícios se repetiam porque os sacerdotes eram mortais e também pecadores, necessitando eles próprios de um sacrifício. Mas Jesus Cristo, o incorruptível filho de Deus, que foi completamente Deus e completamente homem em uma pessoa indivisível, ofereceu-se como sacrifício para satisfazer a Justiça de Deus. Isso pôs um fim a todos os sacrifícios pelo pecado, tornando-os desnecessários. O livro de Hebreus, no Novo Testamento, apresenta-nos vários capítulos mostrando que o sacerdócio do Velho Testamento foi abolido e que não há, no Cristianismo, lugar para sacrifícios sacerdotais. Vamos ler vários versículos do livro de Hebreus que enfatizam esse grande fato, isto é, que Jesus Cristo, através do sacrifício de Si mesmo, aboliu o sacerdócio fazendo-se o último sacrifício pelos pecadores. Hebreus 9:26, "Necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo". Hebreus 10:10 diz, "Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez". Hebreus 10:12 diz, "Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus". Hebreus 9:12 diz, "Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção". Hebreus 7:27 diz, "Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo". Os sacerdotes não são mais necessários, uma vez que Jesus Cristo ofereceu, de uma vez para sempre, o sacrifício de Si mesmo a Deus. Agora, Jesus Cristo é nosso único sacerdote. "Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão", diz nosso texto, em Hebreus 3:1. Apenas um único mediador é reconhecido pela Palavra de Deus, Jesus Cristo! I Timóteo 2:5 diz, "Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem". Nosso ressurrecto e exaltado Salvador intercede diante de Deus em nosso favor. Os Cristãos bíblicos têm apenas a Cristo como seu sacerdote. Ele desempenha a função de sacerdote por todos os crentes. A Palavra de Deus não ensina que hoje existe um sacerdócio humano. Nas Escrituras, não há nenhuma menção de algum sacerdócio mediador ou santificador depois de Cristo! No Novo Testamento, não há nenhuma alusão sequer ao conceito de um sacerdócio humano pelo qual sacerdotes ofereçam sacrifícios pelo pecado e intercedam pelo povo de Deus hoje. Os apóstolos nunca foram chamados de sacerdotes na Palavra de Deus. Os sacerdotes não são mencionados nas listas de ministros e oficiais da igreja, no Novo Testamento. Efésios 4:11-12 talvez seja a mais conhecida dessas listas. "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo". Não há nenhuma menção a sacerdotes aqui! O Catolicismo tenta fazer com que seus sacerdotes sejam iguais aos anciãos de que fala o Novo Testamento freqüentemente, mas as palavras sacerdote e ancião são totalmente diferentes nos originais do Novo Testamento em Grego. O correspondente grego para ancião é presbuteros, significando mais velho e maduro; a palavra grega correspondente a sacerdote é hiereus, um termo técnico usado para se referir a alguém que, na adoração, oferece sacrifícios e orações. No Novo Testamento, hiereus sempre tem o significado de sacerdote, e nunca ancião! O sacerdócio Católico retrocede ao cerimonialismo do Velho Testamento através do sacerdócio do sacrifício humano. O sacerdócio Católico é uma invenção puramente humana que nem até o século terceiro e quarto depois de Cristo aparecia no Cristianismo. Neste capítulo, consideraremos três coisas em relação a natureza do sacerdócio Católico Romano. Primeiro, veremos A CONFISSÃO AURICULAR E O SACERDÓCIOA quem devemos confessar nossos pecados? Quem pode nos absolver dos pecados? O Catolicismo diz que devemos confessar nossos pecados a um sacerdote e que isso é necessário para nossa própria salvação. No Catecismo da Doutrina Cristã, de Thomas L. Kinkead, temos a seguinte definição de confissão: "Confissão é o ato de contar nossos pecados a um sacerdote devidamente autorizado com o propósito de obter o perdão". A confissão auricular é a confissão de pecados ao ouvido de um sacerdote. Você já viu um confessionário, numa igreja Católica? Recentemente fomos ao México e lá vimos um. É algo como uma antiga cabine telefônica feita de madeira no qual o sacerdote entra, senta-se e fecha a porta que fica atrás de si. Há entre oito e dez orifícios redondos de uma polegada de diâmetro cada e uma cadeira do lado de fora, na qual a pessoa se senta para falar, através dos orifícios, estando o sacerdote dentro da cabine. Absolver significa livrar de culpa, perdoar. Absolvição é o perdão do pecado. No livro Explicação do Catecismo de Baltimore, Thomas L. Kinkead diz, na página 180, "O sacerdote tem o poder de absolver de pecado depois do batismo, porque Jesus Cristo garantiu esse poder aos sacerdotes da sua igreja quando disse: ?Recebei o Espírito Santo ... àqueles que o retiverdes lhes são retidos? ... Os sacerdotes da Igreja exercitam o poder de perdoar pecados ouvindo a sua confissão e lhes garantem perdão como ministros de Deus e em Seu nome...". O Catecismo de Baltimore diz, na questão #381, "O sacerdote perdoa pecados com as palavras ?Eu te absolvo de teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém?". Veja-se uma afirmação oficial do Conselho de Trento sobre esse assunto: "Se alguém nega que a confissão sacramental foi instituída ou necessária para a salvação ou diz que se confessar sozinho secretamente ... é contrário à instituição e ao comando de Cristo: seja ele um anátema. Se alguém diz que a confissão de todos os pecados ... é uma tradição humana que deve ser abolida pelos piedosos; ou que todos os fiéis em Cristo ... não são obrigados a isso uma vez ao ano, ... seja ele anátema ... conforme a instituição do grande Conselho de Lateran". Anátema significa amaldiçoado por Deus. Porém, vejamos o que a Palavra de Deus diz a respeito da confissão auricular. A Palavra de Deus diz que a confissão de nossos pecados e absolutamente necessária. Provérbios 28:13 diz, "o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". I João 1:9 diz, "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça". A Palavra de Deus é específica no ensina que todo Cristão tem que confessar seus pecados. A questão aqui é: A quem devemos confessar nossos pecados? A Palavra de Deus ensina que Seu povo deve ir a Ele para confessar seus pecados e obter o perdão. Israel teve um sumo sacerdote quando Davi foi rei, mas Davi confessou seus pecados a Deus. Salmos 32:5 diz, "Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Sela)". Devemos confessar nossos pecados a Deus, porque Deus é nosso Criador, Deus é nosso Juiz, Deus é contra quem cometemos pecado. Temos transgredido a lei de Deus com nossos pecados. É sempre uma questão legitimada: Quem pode perdoar pecados a não ser Deus? (Marcos 2:7). Nenhum ser humano, não importa seu título, pode perdoar pecados! O perdão dos pecados vem exclusivamente através de Jesus Cristo. É absolutamente impossível para um ser humano pecador perdoar os pecados de outro indivíduo pecador como a si mesmo, porque este tem os seus próprios pecados para cuidar! O Catecismo da Igreja Católica de 1994 diz, acerca da questão #1493, "Aquele que deseja obter reconciliação com Deus e com a Igreja, depois de ter examinado sua consciência, deve confessar a um sacerdote todos os pecados graves que relembrar depois de um exame cuidadoso da sua consciência". Mas, de acordo com a Palavra de Deus, nenhum sacerdote pode reconciliar o pecador com Deus! A reconciliação é a obra de Jesus Cristo, e somente dEle. Hebreus 2:17 diz em respeito a Cristo, "Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo". Jesus Cristo, que é o grande sumo sacerdote do seu povo, é o Único que pode dizer, como disse em Lucas 7:48, "Os teus pecados te são perdoados". A confissão auricular nunca é mencionada na Palavra de Deus! Jesus Cristo nunca mandou a confissão auricular ser praticada, os apóstolos nunca praticaram a confissão auricular e nunca a ensinaram. Os apóstolos nunca perdoaram pecados e nunca requereram de alguém que lhes confessasse seus pecados. Quando Simão o mágico veio a Pedro querendo comprar o poder do Espírito Santo, Pedro não lhe disse que confessasse seus pecados. Em vez disso, disse a Simão que se arrependesse de seus pecados e os confessasse a Deus e pedisse a Deus que o perdoasse. Atos 8:18-22 diz, "E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim desse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração". A confissão auricular, como todas as distintivas doutrinas Católicas Romanas, é totalmente desprovida da autoridade das Escrituras. A confissão auricular é pura invenção do Catolicismo. Na confissão auricular o sacerdote usurpa o lugar do Poderoso Deus, o único que pode perdoar o pecado. Na confissão o sacerdote usurpa o lugar de Jesus Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. A confissão auricular é uma prática degradada! Um sacerdote humano não tem o direito de saber quais são os pecados da vida e do coração de uma pessoa! Isso não é da sua conta! Através da confissão, o sacerdote torna-se receptáculo do pecado e da sujeira acumulada por sua comunidade. Sabe de todas as sujeiras de todos! Onde você irá para obter o perdão dos teus pecados? A um sacerdote católico pecador ou diretamente ao Deus Todo Poderoso, como ensinam as Escrituras? Na seqüência, vamos considerar O CELIBATO E O SACERDÓCIOOs sacerdotes (e as freiras) da Igreja Católica Romana são proibidos de se casar e devem permanecer celibatários por toda sua vida. O Cânon 10 do Conselho de Trento diz: "Qualquer um que afirmar que o estado conjugal é preferível a uma vida de virgindade e celibato, e que isso é melhor e mais condutível a uma felicidade do que permanecer na virgindade ou celibato, seja ele um anátema". Na A Verdade do Catolicismo, da Sociedade Literária Católica, há um capítulo chamado "Por que Sacerdotes Não Se Casam" e, na página 14, encontra-se a seguinte afirmação: "Porque Cristo, o grande exemplo do clero ... não se casou ...". Como vimos na afirmação acima do Cânon do Conselho de Trento, o Catolicismo tenta deixar a impressão de que o celibato é mais santo do que o casamento. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1579, "O celibato é um sinal dessa nova vida ministerial para a qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com um coração alegre, o celibato proclama o Reino de Deus de forma radiante". No entanto, a doutrina do ministério celibatário é desconhecida, no Novo Testamento. O Novo Testamento nunca mandou o celibato ao ministério. Nem Cristo nem os apóstolos mandaram o celibato. O casamento foi divinamente instituído no começo do jardim do Éden, depois que Deus disse, em Gênesis 2:18, "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele". Hebreus 13:4 diz que "venerado seja entre todos o matrimônio" e isso inclui lideres religiosos como sacerdotes e freiras. Provérbios 5:18 diz a todos os jovens: "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". I Coríntios 7:9 faz referência a pessoas solteiras quando diz: "mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se" ou, então, é melhor casar-se do que ser concupiscente. Em I Coríntios 7:2, Paulo diz, "Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha seu próprio marido". Em I Coríntios 9:5, Paulo diz que ele e os apóstolos, mesmo Pedro, tinham o direito de se casar: "Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefás?". I Timóteo 3:2 diz que os Bispos ou pastores das igrejas devem ser maridos. "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher ...". Contrário ao que ensina o Catolicismo, que apresenta o celibato como sendo espiritualmente superior à condição de casado, Paulo diz, em I Timóteo 4:1-3, que o celibato é uma doutrina de demônios. "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostataram alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia se homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade". O celibato não é natural e é moralmente desastroso. A repressão sexual desafia a natureza que Deus deu ao ser humano macho, sendo assim, na mente de um sacerdote, na natureza do homem, encontra-se certa frustração e um ressentimento secreto, algo sexual e intelectualmente maligno. Não importa quão deslumbrantes e venerados o papa, os cardeais, os bispos ou qualquer outro sacerdote sejam, no fundo, há algo abnormal, pervertido e perverso para com o sexo conjugal. A prática do celibato não produz outra coisa a não ser problema e tristeza a seus escravos. É difícil levar adiante essa idéia de celibato que Roma coloca ao homem porque Deus nunca recomendou isso e porque isso vai contra a própria natureza do homem. O celibato resulta numa grande solidão e conduz à tentação de uma grande imoralidade coisa que o homem comum é incapaz de resistir. A doutrina do celibato a séculos tem minado a Igreja Católica com excessiva e extrema imoralidade. A fornicação foi um problema para sacerdotes, freiras e papas em todos os séculos em que o Catolicismo requereu o celibato. No dia 30 de janeiro de 2000, o Kansas City Star reportou-se a um estudo extensivo feito com sacerdotes Católicos na América, e uma das aberrações encontradas nesse estudo é que "sacerdotes Católicos estão morrendo de AIDS em proporções muitas vezes maiores do que a população em geral...". O que mais se poderia esperar como resultado desse requerimento perverso do celibato? A condição de virgindade perpetua não é mais sagrada do que o casamento! Quão trágico é saber que centenas e milhares de sacerdotes e freiras da Igreja Católica Romana estão deixando de encontrar o gozo e o prazer de compartilhar suas vidas com um cônjuge legitimo, pensando que seu sacrifício agrada a Deus, quando, na verdade, estão seguindo doutrinas de demônios! Por último, veremos, neste capítulo, A TIRANIA DO SACERDÓCIOO Catolicismo requer grande reverência aos seus sacerdotes, uma reverência maior do que aquela permitida pela obra de Deus a qualquer homem. O Catecismo de Baltimore diz, na questão #455, "Os Católicos devem mostrar referência e honra ao sacerdote, porque ele representa o próprio Cristo e o despenseiro de Seus mistérios. Mostrando reverência e honra ao sacerdote, uma pessoa demonstra reverência e honra ao Próprio Cristo. O sacerdote, na verdade, é ?outro Cristo? ... é costume honrar sacerdotes chamando-lhes de ?Padre? [pai]". O Conselho de Trento faz a seguinte afirmação sobre a reverência aos seus sacerdotes: "Aquele que despreza o sacerdote, despreza Deus; aquele que o escuta, escuta a Deus. O sacerdote redime pecados como Deus ... Por isso eles são chamados não apenas de anjos, mas também Deus, possuindo entre nós o poder e a autoridade do Deus imortal". No entanto, o Senhor Jesus Cristo diz, em Mateus 23:9: "E a ninguém na terra chameis vosso pai!". Os sacerdotes Católicos possuem um poder tremendo sobre o seu povo. Os Católicos, especialmente os que vivem em paises pobres ao redor do mundo, são caracterizados por um sentimento de veneração temerosa ao sacerdote e medo dele. O sacerdote dita a seu povo como deve ser a igreja, escola, casamento, filhos, laços familiares, política, material de leitura e tudo mais, podendo perguntar livremente sobre essas coisas no confessionário. O sacerdote administra a extrema unção na hora da morte, guiando, portanto, a alma para a eternidade, devendo até orar para que alguém entre no céu. Quando, através do confessionário, o sacerdote fica sabendo dos segredos de um líder público, controla-o e pode tanto silenciá-lo como colocá-lo sob o comando da Igreja. Um sacerdote disse a uma senhora que estava tentando vir à igreja, cuja filha, Católica, conversou com minha mãe, que se ela entrasse num prédio da igreja Batista, o telhado cairia sobre sua cabeça. Os sacerdotes têm, na verdade, um controle tirano sobre o seu povo, um controle tirano que nosso Senhor claramente condena em Marcos 10:42-43. "Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas; mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal". CONCLUSÃOQual sacerdote você vai seguir? Em qual sacerdote você vai procurar perdão para os seus pecados? No sacerdote Católico, que tem uma posição não-bíblica? Ou Jesus Cristo, o Único Grande Sumo Sacerdote que ofereceu o eterno sacrifício do Seu próprio sangue pelos pecados do Seu povo e sempre vive a interceder por ele? Autor: Laurence A. Justice Tradução: Albano Dalla Pria 05/01 Revisão: Calvin G. Gardner 12/01 |
O CATOLICISMO E O SACERDÓCIO
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