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O CATOLICISMO & A IGREJA

Mateus 16:13-18, "E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse-lhe: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas teu Pai, que estás nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."

A palavra eclesiologia significa o estudo da igreja. Nesse capítulo veremos a eclesiologia católica e a compararemos ao que ensina a Palavra de Deus. Sendo a igreja a única instituição deixada por Jesus Cristo para fazer a sua obra nessa terra, é essencial que não cometamos erros quanto ao tipo de instituição que ela deve ser. Nossa pressuposição básica nesse estudo sobre o Catolicismo, assim como em todas as questões que envolvem fé e ordem, é que a Palavra de Deus, apenas a Palavra de Deus, é nossa autoridade máxima.

A FUNDAÇÃO DA IGREJA

A Igreja Católica Romana está baseada na assunção de que, em Mateus 16:13-18, o Senhor Jesus apontou Pedro como o primeiro Papa e que, portanto, fundou sua igreja sobre Pedro. Veja-se o versículo 18 de nosso texto: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".

Os católicos adoram citar Mateus 16:18 como prova de que a igreja foi fundada sobre Pedro. É um fato que a Igreja Católica Romana baseia sua inteira existência e autoridade sobre essa passagem, ou, pelo menos, sobre a interpretação que dá a ela.

Digamos, de início, que, se a visão católica sobre essa passagem é correta, então, todos os verdadeiros cristãos devem tornar-se católicos. Se, ao contrário, a visão católica sobre essa passagem está errada, então, toda a religião católica é falsa e deve ser rejeitada pelos verdadeiros cristãos!

Veja-se aqui a declaração do próprio catolicismo sobre a fundação da igreja. Ela é tirada do Catecismo de Baltimore, Confraternity Edition, questão #159. "A igreja verdadeira é apostólica porque Cristo fundou-a sobre os apóstolos, especialmente sobre Pedro que ele chamou a pedra sobre a qual a igreja seria edificada". Mateus 16:18 é dado como referência bíblica aqui.

Mas isso é o que a Palavra de Deus diz realmente? Vejamos. Aqui está o que o Senhor diz em Mateus 16:18. "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".

As palavras gregas usadas pelo Senhor Jesus aqui são essenciais para o que Ele quer dizer. A palavra grega usada para Pedro é petros, que significa pequena pedra movível. A palavra grega para pedra é petra, que significa massa imóvel ou rochedo. Usando o nome de Pedro, o Senhor faz um jogo de palavras aqui e diz: tu és Petros, e sobre esta petra edificarei a minha igreja. Você é uma pequena pedra e sobre esse rochedo maciço edificarei a minha igreja, ele diz.

Além disso, a palavra grega Petros, que é o nome de Pedro, refere-se a uma pessoa e está no gênero masculino. A palavra grega petra está no gênero feminino e não se refere a uma pessoa mas à deidade de Cristo que Pedro já havia confessado quando disse, no versículo 16, "tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".

Se a intenção de Jesus Cristo era dizer que fundaria a igreja sobre Pedro, seria ridículo mudar para o gênero feminino no meio da declaração. Isso seria como dizer, tu és o senhor Pedro e sobre essa senhora pedra edificarei a minha igreja.

O Senhor Jesus fez duas afirmações distintas nesse verso. 1- Tu és Pedro e 2- Sobre essa pedra (a mudança de gênero indicando mudança de sujeito) edificarei a minha igreja. O Senhor faz uma distinção clara entre Pedro e a pedra aqui. Pedro não era a pedra sobre a qual Cristo fundou a igreja! Se a intenção do Senhor Jesus era dizer que Pedro era a Pedra, teria dito algo como: Tu és Pedro e sobre você edificarei a minha igreja!

A verdadeira fundação da igreja depende da identidade da Pedra, que é uma massa imóvel ou rochedo. Quem ou o que é a Pedra sobre a qual o Senhor diz que edificará sua Igreja?

A Pedra é simplesmente Cristo, a Quem as Escrituras repetidamente referem-se como a Pedra. Trinta e quatro vezes o Velho Testamento chama Deus de a Pedra, a Rocha ou, em vários versículos, o rochedo de Israel, como em Salmos 18:31. "Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão nosso Deus?".

Sendo Cristo o Deus Filho e o Filho de Deus, quando a Pedra nas Escrituras referem-se a Deus, falam de Cristo. Em passagens messiânicas do Velho Testamento, Cristo é chamado a Pedra ou a Rocha na qual o homem deveria acreditar. Isaías 8:14, por exemplo, diz: "Então ele vos será por santuário; mas servira de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duas casas de Israel". Salmos 118:22 diz: "A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina".

O Novo Testamento cita essas passagens e aplica-as a Jesus Cristo, além disso, várias passagens no Novo Testamento falam especificamente de Cristo como a pedra ou a rocha. O próprio Pedro diz, em Atos 4:10-11, "Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina". Em I Coríntios 10:4, Paulo diz que a pedra da qual Israel bebeu no deserto tipificou Cristo. "Porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo".

A igreja não é fundada sobre Pedro, um homem pecador, fraco e vacilante, mas sobre Jesus Cristo, o divino filho de Deus! A Pedra sobre a qual Cristo fundou sua igreja não foi Pedro mas a grande verdade, a qual o Senhor há pouco havia revelado a Pedro, que Jesus era o Cristo, o filho do Deus vivo. Paulo confirma isso, quando, em I Coríntios 3:11, diz, "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo". Sem essa verdadeira fundação de Jesus Cristo, o Filho de Deus, não poderia existir a igreja verdadeira.

E Pedro? Ele reivindicou ser a Pedra? Em I Pedro 2:4-8, verificamos o que Pedro pensa sobre a Pedra ou Rocha. "E, chegando-vos para Ele (O Senhor Jesus Cristo), pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela (a rocha, Jesus Cristo) crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina, e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados". Constata-se que Pedro chama Cristo de pedra, a pedra principal da esquina. Ele chama todos os crentes de pedras vivas, edificados casa espiritual, tendo Cristo por cabeça da esquina, e, para si, Pedro não reivindica nada.

Em nosso texto, Pedro observava uma verdade essencial básica em relação à pessoa de Cristo e o Senhor aprovou nele essa percepção espiritual, mas está muito diferente poder dizer que a igreja foi fundada sobre Pedro. De acordo com as Santas Palavras de Deus, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo, é a fundação da igreja verdadeira e, sendo edificada sobre Cristo o filho de Deus, os portões do inferno não prevalecerão contra ela.

Há uma diferença inadmissível entre a Palavra de Deus e os católicos no que se refere à fundação da igreja. O Catolicismo diz que Pedro é a fundação da igreja enquanto que a Palavra de Deus diz que é Cristo.

A NATUREZA DA IGREJA

que o Senhor Jesus disse que edificaria. Entre aqueles que se julgam cristãos hoje há três visões básicas sobre a natureza da igreja que Jesus Cristo edificou. Há a visão Católica Romana de uma igreja universal/visível, há a visão Protestante de uma igreja universal/invisível e há a visão do Novo Testamento e Batista de uma igreja local/visível.

A visão Católica da igreja como uma instituição universal e visível significa que todas as igrejas católicas nesse mundo são sujeitas ao Papa e, nessa maneira unidas, elas, coletivamente, constituem uma única igreja de Cristo sobre a terra. A palavra Católico significa universal no sentido de que existe no mundo inteiro. Na visão católica, a igreja é uma organização que existe no mundo inteiro. Uma única congregação, de forma alguma, é uma igreja, mas uma pequena parte de toda a igreja.

O catecismo católico Ser um Cristão, de Joseph V. Gallegher, diz, na questão 15, "Ela é a comunidade mundial dos seguidores de Jesus, unida pelo Papa". Entretanto, o Novo Testamento não fala da igreja universal ou católica em lugar nenhum! Em lugar nenhum a Palavra de Deus apresenta a igreja como uma organização nacional ou mundial que inclui todas as pessoas em um território, nação ou em toda a terra! O Novo Testamento nunca se refere a todas as igrejas como "A Igreja".

Segundo a visão protestante, a igreja é universal e invisível. Essa teoria da universalidade/invisibilidade da natureza da igreja começou durante a Reforma e foi criada pelos protestantes para se contrapor à teoria católica da universalidade/visibilidade.

Essa visão diz que a igreja é composta por todos os salvos em toda a terra. A qualquer tempo a pessoa salva torna-se membro desse grande e invisível corpo de Cristo.

Uma vez li sobre um homem que contou a um pregador que ele pertencia a uma grande igreja, o universal e invisível corpo de Cristo, a quem aquele pastor respondeu que no Novo Testamento podia localizar-se as igrejas e escrever para elas. Eu quero escrever a sua igreja. Dê-me o endereço dela e o nome do seu pastor!

Recentemente tem surgido uma espécie estranha de cristãos que se autodenominam Batistas Reformados, o que é um oxímoro.

Num dia desses recebi pelo correio a confissão de fé de uma dessas igrejas chamada "Confissão de Fé de Hampton Road". Veja o que essa confissão Batista Reformada diz sobre a igreja: "A igreja universal, todos os eleitos de Deus que já viveram, que estão vivos e que ainda viverão, compreende a verdadeira igreja universal ou Católica (...) em adição àquela Igreja Católica ou universal plenamente conhecida por Deus, Ele também fala nas Escrituras da igreja local (...) Toda igreja local, ajuntada por Deus, é independentemente uma igreja bíblica como um todo, e, também uma parte, uma expressão local da igreja verdadeira universal". O maior problema que os protestantes e esses chamados Batistas Reformados têm é que em lugar nenhum o Novo Testamento fala sobre uma igreja invisível.

O terceiro ponto de vista sobre a natureza da igreja é o do Novo Testamento e Batista, segundo o qual a igreja é local e visível em sua natureza. A palavra grega traduzida como igreja na versão do Rei Tiago é ecclesia, que significa e só pode significar uma assembléia convocada, uma assembléia pública ou congregação. Essa palavra sempre conserva esse significado de assembléia em todas as Escrituras. A igreja é uma assembléia, um grupo de pessoas que se reúne em algum lugar. Ecclesia nunca é usada nem no grego bíblico nem no grego clássico num sentido diferente de assembléia.

O Novo Testamento não conhece nenhuma organização mais abrangente ou geograficamente ampla do que a igreja local. A palavra igreja é usada no Novo Testamento para se referir a uma congregação local e, quando se refere a mais de uma igreja, usa-se a palavra igrejas no plural. A palavra igreja, no singular, nunca é usada no Novo Testamento para se referir a mais de uma congregação local. No Novo Testamento, várias congregações sempre referem-se as muitas igrejas separadas, como as sete igrejas na Ásia, as igrejas em Acaia, as igrejas na Macedônia etc. As igrejas verdadeiras da atualidade não são invisíveis dentro de igrejas visíveis, mas são assembléias de crentes verdadeiros moldadas a seguir o exemplo do Novo Testamento.

Vejamos mais detalhadamente como o Novo Testamento usa a palavra igreja, porque isso é muito importante para que se entenda exatamente qual é a natureza dela. Não nos esqueçamos de que a palavra sempre significa assembléia, sendo assim, precisamos notar três aspectos da palavra igreja segundo a forma como ela é apresentada no Novo Testamento.

Na maior parte dos casos, a palavra refere-se a uma assembléia local de crentes. Em alguns casos a palavra é usada para se referir a uma instituição ou de forma abstrata, e, em dois casos, é usada num sentido prospectivo ou escatológico.

A palavra igreja ocorre 113 vezes no Novo Testamento. Cinco delas referem-se a reuniões ou ajuntamentos não religiosos.

Em Efésios, por exemplo, toda a cidade reuniu-se no estádio, sendo incitada pelos espíritos dos inimigos de Paulo. Atos 19:32 diz, "Uns, pois, chamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento (Grego ecclesia) era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado". Essa assembléia não faz referência a uma igreja, todavia a palavra significa assembléia ou reunião de pessoas.

Em Atos 7:38, Estevão menciona algo chamado a igreja no deserto. "Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no Monte Sinai e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar". Essa palavra não se refere à igreja do Novo Testamento. Está referindo-se a Israel, no Velho Testamento, que ajuntou no Monte Sinai para receber as leis de Moisés. Os outros três usos dessa palavra, não se referindo à palavra igreja, no Novo Testamento, ocorrem em Atos 19:39, 41 e Hebreus 2:12.

A palavra igreja (ecclesia) é usada noventa e seis vezes no Novo Testamento em indubitável referência a uma congregação local ou uma assembléia de pessoas de Cristo.

A palavra é usada dez vezes em outro sentido, num sentido institucional, no qual usa-se o singular para o plural. Quando falamos do lar americano, não fazemos referência a nenhum lar americano em particular, mas ao lar como uma instituição em abstrato. É dessa forma que Paulo usa a palavra em Efésios 1:22 e Efésios 5:25.

Paulo fala de Cristo, que Deus "sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja" e, em Efésios 5:25, "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela".

O Novo Testamento usa a palavra igreja duas vezes num sentido futuro ou escatológico para se referir a todos os salvos que estarão um dia reunidos num lugar no céu, a igreja na glória, como alguns preferem dizer. Vejamos ambos.

O primeiro é Efésios 5:27, onde Paulo está falando da igreja futura, quando diz "para a apresentar a si mesma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível". Isso se refere apenas ao momento da glorificação, quando os santos serão todos levados juntos ao encontro do Senhor no ar e glorificados.

Agora, vejamos Hebreus 12:23, onde Paulo fala da "universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus". É importante relembrar que mesmo nessas duas instâncias a igreja é uma assembléia local e nada mais. Naquela ocasião futura, a igreja reunirá no ar e depois no céu, sendo um ajuntamento visível num lugar definido.

Atualmente a única igreja existente é um corpo local, independente e auto governável feito de crentes batizados. Nunca houve e nunca haverá uma igreja sem uma assembléia, e portanto, não há e nunca haverá uma igreja visível universal sobre a terra que não tem os seus membros ajuntados em um lugar. Biblicamente não se pode chamar de igreja a todas as igrejas católicas porque elas não podem reunir-se numa mesma assembléia. Biblicamente não se pode chamar de igreja a todos os salvos não reunidos numa mesma assembléia. As Escrituras estabelecem: sem assembléia, não existe igreja!

A igreja que Jesus Cristo estabeleceu era uma assembléia local e é essa igreja que Ele prometeu a perpetuar em Mateus 16:18, até que Ele volte. Há um abismo intransponível entre a Palavra de Deus e o Catolicismo em relação à natureza da igreja.

A IGREJA VERDADEIRA

Veja o que o Catecismo de Baltimore diz sobre qual é a igreja verdadeira. A resposta a essa questão # 152, neste catecismo é: "A única Igreja verdadeira estabelecida por Cristo é a Igreja Católica". A questão # 165, no Catecismo de Baltimore Revisado diz: "A Igreja é a congregação de todas as pessoas batizadas, unidas na mesma fé verdadeira, nos mesmos sacrifícios, nos mesmos sacramentos, sob o Santo Pai, o Papa ... (# 75) ... todos são obrigados a pertencer a Igreja Católica de alguma maneira para serem salvos".

De acordo com o Novo Testamento, porém, a igreja verdadeira, a igreja genuína é aquela que se conforma aos ensinamentos e aos padrões do Novo Testamento! A verdadeira igreja neotestamentária é uma congregação de crentes batizados que se unem para cumprir a grande comissão, que são fieis ao exemplo do Novo Testamento e das práticas das igrejas apostólicas. Isso inclui questões de organização, governo e disciplina.

No Novo Testamento, os verdadeiros crentes em Jesus Cristo foram chamados, não Católicos, mas, Cristãos, como lemos em Atos 11:26 e 26:28. Há uma diferença irreconhecível entre o Catolicismo e o que ensina o Novo Testamento sobre como é a igreja verdadeira!

O GOVERNO DA IGREJA

O governo da igreja católica é adequadamente chamado de hierarquia e trata-se da gradação de oficiais, em ordem decrescente, do Papa aos cardeais aos bispos aos padres. O governo da igreja católica é também autocrático, o infalível papa é quem rege tudo. Igrejas em particular ou católicos individualmente têm pouquíssima senão nenhuma voz na constituição da organização. Nessa organização, crença e prática são reguladas por quem está acima.

A resposta à questão # 137, no Catecismo de Baltimore, estabelece que "os evangelhos mostram que Cristo fundou uma igreja de sociedade visível e hierárquica, ou seja, inventou subordinados e superiores que adequadamente comandam os subordinados. O Papa e os bispos são a hierarquia dominadora. A Igreja é também uma sociedade monárquica na qual o Papa governa soberanamente, isto é, com autoridade sobre toda a Igreja. Pedro foi o primeira cabeça da igreja fundada por Cristo".

Mas as igrejas do Novo Testamento nunca tiveram a hierarquia e a monarquia que tem o Catolicismo! O governo da Igreja neotestamentária é o governo dos membros, pelos membros e para os membros da igreja local. Trata-se de uma democracia espiritual. Cada igreja neotestamentária é inteiramente independente das outras.

Tenhamos uma breve visão do governo democrático das igrejas do Novo Testamento: em Jerusalém a igreja toda elegeu um sucessor para Judas de acordo com Atos 1:15-26. Em Jerusalém a igreja toda elegeu seus diáconos de acordo com Atos 6:1-7. Em Antioquia, a igreja toda ordenou Paulo e Barnabé como missionários e enviou-os à obra conforme Atos 13:1-3. À essa igreja congregada em Antioquia Paulo e Barnabé responderam quando terminaram a primeira viagem missionaria conforme Atos 14:27.

As ações da igreja local são definitivas porque não há outro nível de autoridade no Novo Testamento. Não há nenhuma réplica às decisões da igreja segundo Mateus 18:15-17. O Senhor Jesus Cristo nunca deu às suas igrejas o direito de mudar a forma de governo da igreja revelada na sua palavra. Há um abismo intransponível entre o Catolicismo e a Palavra de Deus em relação ao governo da igreja. A Palavra de Deus requer democracia enquanto que o Catolicismo requer uma monarquia sob o domínio do Papa.

Há uma lamentável e irreconhecível diferença entre a Palavra de Deus e o que ensina a Igreja Católica sobre a igreja. Determinaremos então que, com a ajuda do Espírito Santo, nós, como uma igreja, sermos fiéis ao que a Palavra de Deus ensina sobre a igreja!

Autor: Laurence A. Justice
Tradução: Albano Dalla Pria 05/01
Revisão: Calvin G. Gardner 12/01

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