"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29 "E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus." João 1:36 "E, olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião", Apoc 14:1 Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradasse a Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim Deus ensinou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um culpado (Gên. 3:21). O primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez oferecendo dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da terra. Em Gênesis 22:7,8 há um exemplo do costume do povo de Deus que usava cordeiros em seus holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o "Cordeiro de Deus". Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo e lenha então Abraão profetiza dizendo, "Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto". Assim era o costume de adoração entre o povo de Deus e é visto que a única razão para o povo de Israel pedir ao Faraó permissão para sair do Egito era: “para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.” (Êx. 3:18). Um sacrifício, um inocente em lugar do culpado, é o que agradou o Senhor desde o começo, e Ele não muda (Mal 3:6). Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício do inocente pelo culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou. Um sacrifício de animais mostrava seriedade nas promessas também entre os homens. Em Gênesis 31:54, para firmar em público diante de Deus e dos homens o compromisso que Jacó e Labão tinham feito “ofereceu Jacó um sacrifício”. O compromisso de salvar todos que se arrependem e crêem pela fé no sacrifício dado por Deus, um compromisso lavrado entre Deus Pai e o Filho, foi firmada em público diante de Deus e os homens pela cruz. O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas e sérias sobre Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a morte é necessária para pagar o pecado (Ezeq 18:20; Rom 6:23); o inocente pagará pelo culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos também que é necessária obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gên. 4:2-4; Heb 11:4, e de Cristo, Fil. 2:8). Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e sexo do animal foi determinado por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito e oferecido também foi estipulado por Deus. O sacrifício da páscoa dá um exemplo bem claro para este estudo. Em Êxodo capitulo 12, a páscoa foi instituída por ordem de Deus antes mesmo do seu povo sair do Egito. As qualificações para o sacrifício eram um cordeiro, um macho, sem mácula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (Êx. 12:5). A cerimônia do sacrifício também tinha que ser observada. Para ser aceito, o cordeiro era guardado do décimo até ao décimo quatro dia, sacrificado à tarde e o seu sangue era um sinal para o Senhor não ferir ninguém na casa onde havia o seu sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pães ázimos, e comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em água, a sua cabeça e os pés com a sua fressura. Nada podia ser deixado até o amanhecer. Os próprios participantes daquela primeira páscoa também precisavam preencher algumas qualificações. Os que comiam na páscoa tinham que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (Êx. 12:6-11). Tudo isso o povo deveria obedecer e tudo disso significava algo sobre Cristo e os que seguem-nO (Heb 1:1). Quando João clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e símbolos tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Isa 53:7; Mat. 26:61-63; I Ped 2:22,23). Jesus era o sacrifício dado por Deus (João 3:16; Isa 28:16; 42:1; I Ped 2:4). Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o povo (João 1:11, "o que era seu"; Mat. 26:45, "Filho do homem") e guardado à parte até que foi "chegada a hora" certa (João 17:1). Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Cor 5:21; Heb 4:15; I Ped 2:22) e precioso diante de Deus (I Ped 1:19) como foi precioso o cordeiro de um ano. Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi crucificado à tarde (Mat. 27:46; Mar 12:34; Luc 23:44; João 19:14) e a aspersão do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Heb 9:14; 12:24). Quem têm o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte mas já passou da morte para a vida (João 5:24; II Tess 1:10; I João 1:7). A morte de Cristo é acompanhada pela tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da páscoa era assada no fogo e comida com ervas amargas (Mat. 26:37-44, "começou a entristecer-se e a angustiar-se muito"; II Cor 7:10, “a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação”). Assim como nenhuma parte da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado na cruz ou no sepulcro além da hora prevista pois ressuscitou no terceiro dia (Mat. 28:1-6, "Ele não está aqui") exatamente como foi profetizado (Mat. 16:21). Os que "comem" de Cristo pela fé (João 6:55,63; Rom 1:17, "o justo viverá da fé") comem se preparando para peregrinar (Rom 6:4, para andar "em novidade de vida"; I Ped 2:11,12) honestamente entre os gentios até o "dia da visitação" de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para viajar naquela mesma hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, não deixando para outra hora a salvação que é tão necessária (Atos 17:30; Heb 3:7-11). O crente é um peregrino mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que logo virá (Heb 12:1,2; I Tess 5:2; II Ped 3:10). Cristo é o "Cordeiro de Deus", a "nossa páscoa" (I Cor 5:7) em todas as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na sua própria pessoa (I Ped 2:24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não foi obra de obediência por algum homem qualquer que é o sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados pois somente Cristo agrada a Deus (João 12:28; Isa 53:11). Cristo é o Justo pelos injustos e leva para Deus os que estão nEle (I Ped 3;18). Cristo é o "Cordeiro de Deus". Pela fé, Ele também é o seu cordeiro? Autor: Pr Calvin Gardner |
O Cordeio de Deus ou A Nossa Páscoa
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