I Co. 2.2, “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.Leitura: I Co. 2.1-5 O verdadeiro Cristão recém-convertido ama o seu Salvador Jesus Cristo de tal maneira que quer agradá-lO quanto declará-lO aos outros. Aquele que trouxe-lhe a paz, a vida e a esperança é o tema da sua vida. Não muito depois da conversão, este novo Cristão pensa e compadece dos seus ente queridos que não conhecem tal livramento dos temores das trevas. O seu amor por estes provoca-o a fazer o necessário para que estes conhecessem também as bênçãos de serem perdoados, em paz com Deus e que cantassem junto o novo cântico dos remidos. Mas, logo o novo convertido reconhece uma nova realidade, ou seja, os que ele ama rejeitam a mensagem bendita do Evangelho. Não demora muito e este começa a criticar, não o Salvador, mas a si mesmo. Ele critica a sua capacidade de falar de Cristo de maneira bem-sucedida. Mas facilmente ele não se rende. Ele tenta várias maneiras de persuadir os que intimamente deseja que sejam salvos. Porém, quando estas maneiras falham, não demora muito para ele anunciar uma trégua e pensa que é melhor que os veteranos fazem o que ele não consegue. Ele raciocina dizendo a si mesmo: No final das contas são os pastores, os diáconos, os mais velhos na fé e os missionários que têm mais incumbência de fazer isso. Todavia, a verdade bíblica diz que o verdadeiro Cristão que é membro de uma igreja neotestamentária tem a mesma responsabilidade do pastor de pregar Cristo a toda criatura. Todos os membros destas igrejas neotestamentárias são comissionados a fazer discípulos de todas as nações e ver que estes sejam encaminhados à manifestação Bíblica da sua fé, o batismo, e venham a ser fieis na aprendizagem de tudo que Cristo ensinou (Mt. 28.19-20; Mc. 16.15). Mas como ele deve proceder, vendo que não está tendo os resultados desejados? O Evangelista pensa consigo mesmo: “Não é a mensagem que tem de ser mudada (parabéns!), então deve ser o mensageiro que está com defeito”. Este zeloso e verdadeiro Cristão se regozijará em saber que enquanto ele está pregando a Cristo, não é ele nem a mensagem que está com defeito. O problema é outro. O Problema: O homem não salvo é o problema. Sua mente, seu coração e sua vontade não levam o pecador a entender, desejar ou escolher o que ele precisa para ser salvo. Sua mente, sua consciência e o seu entendimento estão contaminados (Tt. 1.15, “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados”). Estes andam segundo as vaidades das suas mentes contaminadas e são ignorantes que têm entendimentos entenebrecidos (Ef. 4.17-19). Nascem pecadores e revelam este fato no insistir a não buscarem a Luz do evangelho (Jo 3.19, “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”). Não percebem a Verdade, pois o deus deste mundo cegou os seus entendimentos, “para que a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” não resplandeça neles (II Co. 4.3-4). Por isso a mensagem do evangelho, em toda a sua pureza, poder e glória, é loucura e escândalo para estes (I Co. 1.18-23). Não é o mensageiro, nem a própria mensagem do evangelho que é o problema, e, portanto não deve ficar desanimado o mensageiro, nem mudar a mensagem do evangelho. O problema na mente do pecador consiste em não poder discernir as coisas espirituais (I Co. 2.14). Mesmo sendo o pecador responsável para arrepender-se e crer em Cristo Jesus, a sua mente entenebrecida não percebe o porquê que se deve arrepender-se e crer (Rm. 8.7-8). Para ele, tudo está bem entre ele e Deus. Ele raciocina: Afinal, eu não matei ninguém, etc. Por que Deus não vai aceitar-me? Sem ter sua mente iluminada, nunca vai poder entender a sua situação verdadeira diante um Deus santo. Verdadeiramente, se não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus (Jo 3.5-8). Seu coração é parte do problema, pois é enganoso (Jr. 17.9). Isso é um grande obstáculo para o pecador atender a chamada do evangelho ao arrependimento e a fé em Jesus Cristo. Como nos dias de Noé, ainda hoje o coração do homem naturalmente faz a vontade do diabo (Gn. 6.5; Jo 8.44). Se for o coração o problema com a percepção da Verdade, o problema não é do pregador da justiça nem está a falha na pregação da Verdade. Sua vontade é um problema também. A vontade do homem manifesta o que está no seu coração. Por ter um coração enganoso, a vontade, serva deste coração, escolhe somente a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (I Jo. 2.16; Mt. 15.18-20; Tt. 3.3). Se pode conhecer uma arvore pelos seus frutos, também se pode conhecer o coração do homem pela sua vontade (Mt. 7.16-18). O pecador não pode escolher o evangelho, mesmo se os termos são explicados de uma forma mais simples, por que o coração, como a sua carne, é contra Deus como inimigo (Rm. 8.5-8). Somente mudando o teor principal do evangelho, eliminando a necessidade de arrepender-se e de abandonar o pecado, e não exigindo mais a confiança total na substituição de Jesus Cristo pelo pecador, pode o homem natural ouvir com interesse o evangelista traidor. Oferecer religião no lugar do arrependimento, e obras no lugar da graça, pode o pecador interessar no que um “evangelista” tem a dizer. Pelo homem natural ser do pai da mentira (Jo 8.44, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”), somente mudando o evangelho pela uma falsa mensagem, pode o homem natural a aceitar. Mas, para o evangelista fiel, modificar a mensagem não é opção correta. A mente entenebrecida, o coração enganoso, e a vontade presa ao desejo deste coração, descrevem o problema atual do pecador. Não é o mensageiro, nem a própria mensagem do evangelho que é o problema, e, portanto não deve ficar desanimado o mensageiro, nem modificar a mensagem do evangelho. O Deus Poderoso: Jesus, para ensinar que o problema está no homem e não na mensagem ou mensageiro, usou o maior animal da Palestina junto com o menor objeto bem conhecido ao povo. Jesus ensinou que é mais fácil o camelo passar pelo fundo de uma agulha do que o homem natural que depende das suas próprias qualidades para ser salvo (Lc. 18.25, “Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”). Os discípulos entenderem que Jesus estava dizendo que era impossível para o homem ser salvo nestas condições. Perguntaram então a Jesus: Logo quem pode salvar-se? A resposta de Jesus à pergunta dos seus discípulos dá esperança a todos que querem ministrar as verdades da salvação por Jesus aos outros. Jesus respondeu-lhes: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”. Essa afirmação revela várias verdades. Revela o fato que Deus pode iluminar a mente entenebrecida e Deus pode abrir os ouvidos deste coração, mudando-o. Se Deus mudasse o coração do pecador para ser bom, sua vontade desejaria atender a chamada do Evangelho. Resumindo, mesmo que o homem natural não pode reagir positivamente ao Evangelho (“as coisas que são impossíveis ao homem”), Deus pode soberanamente abrir o seu coração para poder responder positivamente ao Evangelho (“são possíveis a Deus”). Essa verdade da graça de Deus Jesus ensinou também em outras ocasiões (Mt. 11.25-27; 13.10-16; Lc. 8.10; Jo 6.44, 65). Essa verdade ecoava nos ensinos do apostolo Paulo também (I Co. 12.3). Um belo exemplo da graça soberana de Deus sendo a causa da salvação é manifestada na conversão de Lídia (Atos 16.12-15, v. 14, “E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia”). Lídia era uma religiosa praticando orações como outras mulheres junto à beira do rio, quando ouvia o que Paulo e Silas pregava. Mesmo sendo impossível para essa mulher se salvar, ela foi salva. A causa dessa salvação foi Deus, pois a Bíblia diz: “O Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia” (v. 14). Por Deus antes mudar o coração dela é manifestado claramente que ela ficou atenta à Palavra de Deus apresentada por Paulo. A causa não foi por Paulo ser charmoso ou por ele fazer uma mensagem agradável que a fez ficar atenta à Palavra. A Bíblia diz que ela ficou atenta à Palavra do Evangelho por Deus abrir o seu coração. Graças a Deus que aquilo que é impossível ao homem, é possível a Deus. Várias profecias no Velho Testamento ensinam que somente depois de Deus mudar os corações podem estes andar em temor (Jr. 32.38-40), vir a Ele (Jr. 24.7) obedecer aos Seus estatutos, guardar os Seus juízos, e os observar (Ez. 36.26-27). Verdadeiramente, o que é impossível ao homem é possível a Deus. Melhor ainda, Ele faz tal obra ainda hoje! Os Instrumentos de Evangelismo Bíblico: Porém, a obra da salvação é pela graça de Deus para com o homem pecador mas isto não quer dizer que não há responsabilidade para o homem neste assunto de evangelismo bíblico. Nessa obra de evangelismo, que está muito perto do coração de Deus e forma o alicerce do propósito das igrejas neotestamentárias existirem, Deus usa instrumentos tanto divinos e humanos. O primeiro instrumento que Deus usa no evangelismo é divino, ou seja, a Sua Palavra (Tg. 1.18, “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”). Tiago ensina que Deus regenera os Seus segundo “A Sua vontade”. Essa soberana vontade na regeneração não atua sozinha. Na regeneração Deus usa “a Palavra da Verdade”. O evangelho da nossa salvação é “a Palavra da Verdade” e este tem que agir primeiro (Ef 1:13, “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”). O processo da regeneração pelo qual o pecador tem que passar para ser uma nova criatura é pela palavra de Deus, a Semente Incorruptível (I Pe. 1.23-25). Esta é a Palavra que os pecadores no tempo do Novo Testamento ouviram e qual Deus usou para salvá-los. O homem pecador hoje não melhorou mas é tão incapaz na sua mente, no seu coração, e na sua vontade quanto os do tempo do Novo Testamento,. Portanto, se vamos evangelizar da maneira que Deus abençoa, não podemos deixar de pregar toda a Palavra do Senhor. Convém que a Palavra da Verdade que Deus manda que seja pregada a toda criatura (Mc. 16.15) seja declarada, anunciada, proclamada, testemunhada e de toda maneira comunicada pois sem a pregação dEla não há evangelismo. Não é pela sabedoria que o mundo conhece a Deus, mas Deus na Sua sabedoria decretou a salvar os crentes pela loucura da pregação e, essa pregação não visa a ética, o moral, a auto-estima, nem as boas maneiras mas somente a Palavra de Deus (I Co. 1.17-24, “Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus”). O segundo instrumento que Deus usa no evangelismo é humano, ou seja, o mensageiro. Se não há quem pregue, como ouvirão? Se não ouvirem como crerão? Se não crerem como invocarão? E se não invoquem pela fé o Senhor, como serão salvos? (Ro. 10.12-14, “Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?”). Deus roga aos pecadores que se reconciliem com Ele em Jesus Cristo. (II Co. 5.18-21, “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”). Ele roga não pelos anjos nem pela própria criação animal ou orgânica que testemunha fielmente de Deus mas “nos deu o ministério da reconciliação”. Deus em Cristo reconcilia consigo o mundo. Todavia, é o agrado de Deus e nosso grande privilegio que Ele “pôs em nós a palavra da reconciliação”. Mesmo que o mensageiro não se vê apto para transmitir tão grande Palavra da salvação e mesmo que somos instrumentos falhos e pecaminosos, “somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse”. O problema diante do evangelista é o homem pecador que ele quer evangelizar. Ele é morto em ofensas e pecados. É compreensível que o evangelista deseja ver fruto nos seus esforços de evangelismo. Todavia, ele não deve se esquecer que o bendito fruto desejado só é produzido através da mensagem verdadeira, ou seja, a Palavra da Verdade. Quando as personalidades charmosas são enfatizadas, ou a oratória convincente é exigida, ou os métodos pragmáticos são empregados deixamos de fazer a bendita obra de evangelismo corretamente. O evangelismo Bíblico não consiste em convencer o pecador de ressuscitar a si mesmo através da repetição de uma oração, ou determinação de fazer uma decisão por Cristo. O evangelismo bíblico consiste na dependência da obra divina pela pregação da Palavra da Verdade. Quatro qualificações para ser um evangelista Bíblico I Co. 2.1-5, “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. Primeiramente, o evangelista Bíblico não deve confiar na sua própria eloqüência ou sabedoria. O apostolo Paulo evangelizando em Coríntios não veio “com sublimidade de palavras ou de sabedoria”. A nossa eloqüência não iguala ao poder de Deus nem a nossa sabedoria aumenta a beleza do evangelho de Cristo (Jo 1.14, “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”). Limitando-nos a anunciar o testemunho de Deus, ou seja, o Evangelho, fazemos evangelismo Bíblico (I Co. 2.1). Em segundo lugar, o evangelista Bíblico deve confiar inteiramente no poder da mensagem do evangelho. O apóstolo Paulo ativamente procurava sinceramente a não saber nada além de Jesus Cristo, e “este crucificado”. Ele não buscava usar filosofias, oratórias, manipulações emocionais, música suave como pano de fundo da sua mensagem e nem amostras dramáticas. Pela sua formação religiosa, tudo disso foi disponível para empregar na sua apresentação do Evangelho, mas ele soube que a salvação dos perdidos não dependia na sua produção empolgante mas na pregação de Jesus Cristo, e este crucificado. Tanto o homem pecador não mudou quanto o poder da Palavra da Verdade. Por isso o evangelista Bíblico de hoje tem que limitar-se a mesma pregação neotestamentária (I Co. 2.2). Em terceiro lugar, o evangelista Bíblico deve reconhecer a sua própria incapacidade. O apóstolo Paulo faz relembrar o povo da igreja em Corinto que: “estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor”. Na sua segunda carta à mesma igreja ele reconhece que a sua capacidade não veio de si mesmo, mas de Deus (II Co. 3.5, “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”). Ele entendia que o Evangelho era “o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e no que se perdem”, ou seja, que o Evangelho era o instrumento divino na salvação de qualquer perdido, e ele não sentiu em si mesmo como idôneo para ser o instrumento para entregar tal Palavra. Quanto mais confiança em si mesmo tem o evangelista, mais ele erra o alvo de ser um evangelista Bíblico (I Co. 2.3). Em quarto lugar, o evangelista Bíblico deve confiar somente no poder do Espírito Santo. O apóstolo Paulo nos ensina que a sua palavra aos Coríntios não consistia em palavras persuasivas de sabedoria humana, “mas em demonstração de espírito e de poder”. A esperança do apóstolo Paulo não estava no que ele mesmo podia fazer, ou no que ele podia expressar com sabedoria de palavras (I Co. 1.17, “Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã”.). Sua esperança estava no poder do Espírito Santo. Quando a Palavra está pregada o Espírito Santo convence o pecador do pecado, e da justiça e do juízo operando aquilo que Deus enviou a Palavra a fazer (Jo. 16.8; Is. 55.11). Será que existe uma mensagem melhor do que a Palavra da Verdade? Será que existe um poder regenerador melhor do que o Espírito Santo? O evangelista Bíblico não procura algo além (I Co. 2.4). O resultado do evangelismo Bíblico exercitado pelo evangelista Bíblico terá como fruto os pecadores pondo a sua fé no poder de Deus (I Co. 2.5). O evangelismo Bíblico trará maior glória a Deus do que a melhor invenção de qualquer bem-intencionado. Se tivermos a sincera intenção de glorificar a Deus na melhor maneira possível limitar-nos-emos a imitar o Salvador e os homens de Deus como o relatório inspirado nos apresenta. Este é o evangelismo Bíblico. Você é um evangelista bíblico? Já rendeu-se ao Evangelho? O Evangelho é Cristo! O homem é um pecador sem jeito diante de Deus. Deus deu Jesus Cristo Seu filho para ser o Substituto único no lugar dos injustos. A mensagem é: Arrependei-vos e creia pela fé em Cristo Jesus. Já é salvo? Manifesta-se pelo batismo e pela obediência à Palavra de Deus na igreja. Exemplos bíblicos dos métodos que os homens de Deus empregaram no evangelismo: João o Batista – Mt. 3.1-3, “E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas”. Jo 1.29, “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”; 36, “E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André – Jo 1.41, 42, “Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”. Felipe – Jo 1.45, “Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”. At. 8.35, “Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus”. Paulo – At. 20.21, “Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”; 24, “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. Pedro – II Pe 1.19, “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações”. Judas - Jd. 1.3, “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos’”.
Bibliografia BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1998. WAYMEYER, Matt, Evangelism 101: Laying the Foundation., Bryan Station Baptist Church, Lexington, 1997.
Correção grammatical: Edson Elias Bassilio 04/2008 Autor: Pr Calvin Gardner |
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