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O LUGAR DA MULHER NA IGREJA

Os tempos mudaram. Sim.

?Há cem anos passados, hoje,| Aqui era deserto; | O homem com pó na sua espingarda, | Ia a caçar o veado. | Mas agora a coisa mudou alguma coisa, | E sobre um outro plano, | A veada com pó na sua face, | Sai a caçar o homem.? (*).

Mas, para os tempos que mudam, temos a Palavra que não muda ? a Palavra que está eternamente fixa no céu; que tem arrostado tanto os ataques violentos de inimigos como o abuso de amigos.

Meros costumes podem mudar sem dano ou perda, mas a conduta divinamente ordenada deve ser segura inviolável por aqueles cujos corações regidos pelo temor de Deus.

?A autoridade da Escritura quer dizer tudo para os batistas. É por isto só que eles justificam sua tenacidade quanto ao modo de batismo. Cedam a doutrina da autoridade absoluta e do caráter inerrante das Escrituras e os batistas podem permitir qualquer mudança na política eclesiástica que a sabedoria humana pareça justificar.? (A. H. Strong).

O que chamam o ?Movimento da Mulher? é a conspiração mais insidiosa e maliciosa jamais cozida contra a inspiração da Bíblia.? (W. P. Harvey, Feminism. J. W. Porter, pág. 118).

Para dizer o mínimo, não é batístico torcer a Bíblia para justificação de qualquer prática. Nossa glória tem sido que temos torcido nossa conduta, quando preciso, em conformidade com o Novo Testamento. Sempre temos estado dispostos a encarar a Bíblia com rosto e coração descoberto para obedecermos ao seu ensino claro. Assim façamos aqui? (A. T. Robertson, Feminismo, J. W. Porter, pág. 110). Retenhamos esta citação mesmo quando estamos bem cônscios de que o escritor mudou mais tarde sua posição sobre o feminismo e pugnou por achar justificação para a idéia popular. Considerem nossos leitores a derradeira atitude do Professor Robertson à luz desta citação.

Ao falarmos do logar da mulher na igreja, referimo-nos ao seu logar no serviço de Deus como membros da igreja; logo, nossa discussão terá que ver com mais do que a conduta das mulheres nas reuniões públicas da igreja.

Nosso assunto implica uma verdade que precisa de ênfase. Essa verdade é que há um logar para as mulheres na igreja. Algumas vezes nossa oposição às usurpações inescrituristicas pelas mulheres parece criar a impressão que a mulher não tem logar na igreja, o que está longe de ser verdade. Ela tem um logar muito importante, e negligenciado ? negligenciado porque tantas vezes ela tem estado muitíssimo mais preocupada em tentar tomar o logar do homem do que ocupar sua própria esfera divinamente dada. A glória da mulher achar-se-á na sua própria esfera. Seu vexame ocorre quando ela sai dessa esfera.

Notemos primeiro:

I. COISAS QUE AS MULHERES ESTÃO VEDADAS DE FAZER

1. ELAS ESTÃO PROIBIDAS DE ENSINAR

?Não permito que a mulher ensine? (1 Tim. 2:12).O infinito ?ensinar? está sem objeto e a passagem significa simplesmente que as mulheres não são para ocupar o ofício de mestre na igreja. Elas podem ensinar em particular e sem programa, mas não pública oficialmente.

2. ELAS ESTÃO PROIBIDAS DE DIRIGIR ORAÇÃO PÚBLICA

?Desejo, portanto, que os homens orem em todo logar.? (V. R. 1 Tim. 2:8)

A palavra grega para ?homens? é a palavra (aner) que distingue homens de mulheres e crianças e não a palavra genérica (anthropos). O artigo está também presente antes de homens, e isso, de si mesmo, serviria para distinguir homens de mulheres. Daí, todavia, como Fausset observa, a ênfase não está sobre ?os homens? senão sobre o assunto de orar; contudo, permanece o fato que a passagem distingue os homens das mulheres e restringe a oração em todo logar de cultos públicos aos homens. Às mulheres os apóstolos deu outras instruções (v. 9). Está isto de acordo com todo comentador ou erudito de nota.

3. ELAS ESTÃO PROIBIDAS DE AGIR EM QUALQUER CAPACIDADE QUE ENVOLVA O EXERCÍCIO DE AUTORIDADE SOBRE HOMENS

Paulo, após falar de não permitir que uma mulher ensine, ajunta: ?Nem ter domínio sobre um homem? (1 Tim. 2:12) (*). Uma mulher mandona é tanto uma monstruosidade como um homem efeminado.

4. ELAS ESTÃO PROIBIDAS MESMO DE FALAR NA IGREJA

?Como em todas as igrejas dos santos, guardarem as mulheres silêncio nas igrejas: porque não lhes é permitido falar; mas estejam em sujeição, como também diz a Lei. E, se quiserem aprender qualquer coisa, perguntem em casa aos seus maridos: porque é uma vergonha que uma mulher fale na igreja .? (1 Cor. 14:34,35). A referência aqui é a assembléia pública e não ao templo da igreja.

5. ELAS NÃO SÃO PARA APARECER NOS CULTOS COM CABEÇAS DESCOBERTAS

Vide 1 Cor. 11:3-10. É perfeitamente evidente que isto se refere ao culto público. Pode dizer-se que tanto quanto às mulheres se proíbe profetizar, isto não se aplica quando mulheres guardam seus logares. Mas também se menciona orar; e, ainda que mulheres não são para dirigir oração pública, contudo elas deveriam orar em silêncio e assim participar do culto. Esta passagem de nenhum modo insinua que se uma mulher tem cabelo comprido, isto é toda coberta que ela carece. Paulo simplesmente afirma que o fato de ser natural às mulheres terem cabelo comprido é só uma indicação da necessidade de uma coberta adicional (Nota do Trad.: Não concordamos com Professor Simmons em que uma mulher precise de véu adicional alem do seu cabelo comprido. Se uma mulher deseja usar de um outro véu, não fazemos objeção, mas sentimos, à luz da Escritura, em 1 Cor. 11:15, que ?Para seu cabelo se dá por véu?, que, se uma mulher tiver cabelo comprido, isto satisfaz o mandamento que ?Uma mulher deve ter um véu na sua cabeça.? ). Esta coberta é para ser usada no culto público como um sinal da sujeição da mulher ao seu marido, ou aos homens em geral se a mulher não for casada.

6. ELAS NÃO SÃO PARA APARECER EM TRAJE IMODESTO OU ESPAVENTOSO.

Vide 1 Tim. 2:9,10.

II. RAZÕES DESTAS PROIBIÇÕES

Paulo dá duas razões destas proibições:

1. PRIORIDADE DE ADÃO NA CRIAÇÃO

Vide 1 Tim. 3:13. A prioridade de Adão na criação indica sua chefia da raça. Ensino público por parte da mulher ou seu exercício de qualquer autoridade sobre homem discrepa dessa chefia.

2. A DECEPÇÃO DA MULHER NA QUEDA.

Vide 1 Tim. 2:14. A mulher foi enganada pela serpente a pensar que o comer do fruto proibido traria benefício em vez de banimento. O homem participou do fruto, mas não foi enganado. Ele sabia quais seriam as conseqüências e, provavelmente, participou do fruto porque preferiu ser expulso com sua esposa a separar-se dela. A decepção da mulher na queda mostra a suscetibilidade da mulher para o malogro. Isto não é por causa de qualquer inferioridade geral das mulheres a homens: é por causa de uma diferença de temperamento e natureza. A natureza da mulher ajusta-se para o lar e para a criação de filhos. Para este fim ela tem um temperamento muito delicado e uma natureza fortemente emocional. Assim ela é caracteristicamente manejada mais facilmente que um homem. Sua natureza a dispõe para chegar a conclusões pela intuição antes que por cândida consideração. Todos estes fatos desajustam a mulher para a liderança pública ou para o ensino. Se já houve ainda mulher pregadora que tenha pregado a verdade, mesmo sobre outras coisas do que o logar das mulheres, nós nunca o soubemos.

III. ARGUMENTOS RESPONDIDOS CONTRA ESTAS PROIBIÇÕES

Muitos argumentos são trazidos por aqueles que escapariam e alijariam o significado evidente das passagens já citadas. Notemos os mais salientes deles. Argüisse:

1. HOUVE MULHERES NA BÍBLIA QUE FIZERAM AS COISAS QUE DISSEMOS SEREM VEDADAS ÀS MULHERES FAZER.

Citam-se os seguintes casos:

(1). Débora

Vide Juízes 4:5. Ao passo que Débora fez seu juizado no seu próprio lar (Juizes 4:5), contudo é verdade que o seu logar de liderança era incoerente com as proibições do Novo Testamento. Mas isso de nenhum modo alija estas proibições. Não devemos presumir que tudo quanto foi feito mesmo pelos caracteres relevantes da Bíblia foi segundo a vontade de Deus. E certamente não devemos por de lado os claros mandamentos de Deus porque alguns se conduziram incoerentemente com esses mandamentos. Ademais, o que Deus permitiu na dispensação do Velho Testamento não é paradigma pelo qual se determine Sua vontade para a dispensação do Novo Testamento. Ele permitiu a poligamia, então a regulou prescrevendo por meio de Moisés a necessidade de um divórcio escrito; mas, finalmente, em o Novo Testamento, houve um retorno ao significado e ao espírito do casamento qual permite o divórcio só por fornicação (Mat. 19:3-9).

Assim é com referência ao logar das mulheres. Reverte o Novo Testamento à ordem original, a despeito do que Deus permitiu na dispensação do Velho Testamento. E as proibições notadas aplicam-se à igreja. Certamente, então, nada permitido fora da igreja pode anulá-las.

(2). Ana

Vide Lucas 2:36-38. Não há prova que Ana fez um discurso e daí não há prova que ela violou 1 Tim. 2:12. Ela não estava na igreja e daí não violou 1 Cor. 14:34. É evidente que ela apenas falou sem programa aos que ela viu em redor do templo. Isto não é violação da Escritura, como veremos mais claramente depois. Ademais, são os mandamentos de Deus e não a conduta de Ana, ou a de quaisquer outras pessoas, que revelam a vontade de Deus. A conduta de Ana não pode ser tomada por critério mais do que a de Débora, ou outros caracteres falíveis.

(3). As mulheres que ajudaram a Jesus e a Paulo

Vide Lucas 8:2,3; Rom. 16:1,2; Fil. 4:3. A senhora M. B. Woodwoeth ? Etter diz: ?Paulo trabalhou com as mulheres no Evangelho mais do que qualquer dos apóstolos; Priscila e Febe viajaram com Paulo pregando e edificando as igrejas? (Atos 18:2-18-26; Rom. 16).

?Ele e Febe tinham estado sustentando reavivamento juntos; agora ela é chamada à cidade de Roma; Paulo não pode ir com ela, mas ele está muito cuidadoso de sua reputação e ela é tratada com respeito; ele escreve uma carta de recomendação: ?Eu vos recomendo Febe, nossa irmã, que é uma serva da igreja (que significa um ministro da igreja) em Cencréia, que a recebais no Senhor como convém a santos e que a ajudeis em qualquer negócio em que ela precise de vós, porque ela tem sido uma socorredora de muitos e de mim também.? (Rom. 16:1). (Signs and Wonders, pág. 211).

Isto é um belo exemplo de aumentar e de deslumbrante caricatura da Escritura pelos que invocam o exemplo das mulheres supra mencionadas como um argumento contra as proibições que Paulo pronunciou contra mulheres. Não há a mais leve alusão a qualquer dessas mulheres terem pregado ou feito qualquer coisa mais inconsistente com as proibições de Paulo. No caso das mulheres associadas a Cristo está plenamente afirmado que elas ?O serviam com a sua fazenda.? Febe e as outras mulheres, provavelmente, que laboraram com Paulo, fizeram o mesmo a Paulo. Algumas delas podem ter feito trabalho pessoal também.

(4). As mulheres que foram enviadas do túmulo de Jesus com uma mensagem para os apóstolos

Mat. 28:1-10; Marc. 16:1-11; Luc. 24:1-9; João 20:1-18. Estas mulheres foram enviadas num recado ocasional; não foram comissionadas a fazer um discurso.

(5). As mulheres da igreja em Jerusalém no Pentecostes.

Atos 2. Nenhuma mulher discursou no dia de Pentecostes, tanto quanto o arquivo alcança. Pedro foi o único que fez um discurso público naquele dia. Qualquer fala feita pelas mulheres que eram membros da igreja e se encheram do Espírito foi quando passaram rodeando entre o povo, o mesmo testemunho espontâneo que Ana deu. O Espírito nunca levou mulheres a violarem Suas próprias proibições faladas por meio de Paulo, porquanto Ele não se contradiz a si mesmo.

(6). A mulher samaritana.

João 4:16. A única coisa que Jesus mandou esta mulher fazer foi ir chamar seu marido. O que mais fez foi por sua própria vontade e sem autoridade divina necessária. Todavia não há indicação que ela fez mais do que falar à vontade aqueles que ela encontrou.

(7). As filhas de Filipe

Vide Atos 21:9. Não há lembranças de as filhas de Filipe alguma vez terem violado a letra ou o espírito das proibições que temos notado. Assim o oponente nada tem em que basear o seu argumento. O fato que foram profetisas de nenhum modo prova que discursaram publicamente ou que nalgum tempo usurparam autoridade sobre o homem. De fato, enquanto Paulo estava na casa de Filipe, Deus mandou um profeta pelo caminho todo de Jerusalém entregar-lhe uma mensagem.

(8). Profetisas nos últimos dias

Vide Atos 2:18. O fato de as filhas de Filipe terem sido profetisas e nunca, contudo, dirigirem um discurso público ou usurpado autoridade sobre homens mostra que esta passagem não precisa ser tomada como indicando qualquer coisa nas mulheres mais do que seu testemunho privado. O ônus da prova está sobre o oponente e ele nada tem a oferecer como prova.

(9). Priscila e Áquila

Vide Atos 18:26. Priscila fez o que aqui está indicado no recesso do seu próprio lar e em conjunto com seu marido. A Bíblia nada diz contra o testemunho privado de mulheres. Elas podem mostrar aos perdidos o caminho da salvação, ou podem testemunhar a verdade privadamente mesmo a homens. E por certo, quando a esposa faz isto em conjunto com seu marido, ela não está se arredando do seu logar escrituristico.

(10). As mulheres profetisas em Corinto.

Vide 1 Cor. 11:5,16. As mulheres em Corinto estavam cometendo duas ofensas. Não só estavam falando na igreja, mas o estavam fazendo com a cabeça descoberta. Paulo, no capítulo referido há pouco, corrigiu a última. No capítulo décimo quarto ele corrige a primeira. Para uma semelhante aproximação à participação das festas idolátricas, vide 1 Cor. 8:10 e 10:14-21. Na primeira passagem Paulo simplesmente diz que os santos em Corinto eram para ser cuidadosos sob pena de, participando de festividades idolátricas, ofenderem aqueles que não podiam ver que um ídolo nada era. Mas na última passagem condena comer das festas idolátricas como uma coisa totalmente fora de logar para o cristão.

2. QUE GAL. 3:28 PROVA QUE NÃO HÁ DISTINÇÃO ENTRE A ESFERA DE HOMENS E A DE MULHERES

Exibe muito pobre juízo dos advogados da fala pública das mulheres perante audiências mistas invocar Paulo contra si mesmo. Se a passagem sob consideração ensina completa igualdade e identidade de esfera sexual, então também ensina igualdade racial, e o casamento misto das raças brancas e pretas está justificado. A passagem ensina nada mais que todos estão igualmente salvos e que todos tem o mesmo parentesco gracioso com Cristo. ?Raça e sexo tem seus respectivos dons a serem dedicados e usados. O trabalho e a vocação dos sexos continuam diferentes, conquanto em Cristo não há nem macho nem fêmea.? (Ministry of Women).

3. QUE A PROIBIÇÃO DE PAULO EM 1 COR. 14:34 FOI APENAS CONTRA PROSA OCIOSA.

Esta noção é inteiramente sem fundamento. A palavra grega ?falar? é comum a qualquer espécie de fala.

4. QUE ESTA PROIBIÇÃO VEDOU FAZER PERGUNTAS EM PÚBLICO QUE CAUSARIAM DISSENSÃO

Mas a proibição de as mulheres fazerem perguntas é só secundária à proibição contra qualquer falar na igreja.

5. QUE ESTA PROIBIÇÃO SÓ SE REFERE ÀS REUNIÕES DE NEGÓCIO NA IGREJA.

Não foi uma reunião de negócios que Paulo estava escrevendo senão uma reunião semelhante à que nós chamaríamos ?reunião de testemunho.?

6. QUE, DESDE QUE SE DIZ À MULHER PARA PERGUNTAR A SEU MARIDO EM CASA SOBRE ASSUNTOS QUE ELA NÃO ENTENDE, ISTO SE APLICA SÓ AS MULHERES CASADAS

Seria de fato esquisito Paulo proibir à mulher casada falar enquanto o consentisse à solteira faze-lo, desde que as casadas são comumente mais velhas e mais judiciosas que as solteiras. Nesta passagem Paulo dá suas instruções para cobrir circunstancias normais, não sentindo ser necessário prover para exceções. Uma mulher solteira pode facilmente achar algum homem a quem ela pode perguntar a respeito de coisas que ela não entende.

7. QUE AS INSTRUÇÕES DE PAULO AOS CORINTIOS APLICARAM-SE SOMENTE À IGREJA DE CORINTO.

Mas Paulo disse (R. V.): ?Como em todas as igrejas dos santos, guardem vossas mulheres em silêncio nas igrejas? (1 Cor. 14:34). Parece que foi só em Corinto que as mulheres estavam saindo do seu logar. Na passagem supra Paulo instruiu a igreja em Corinto a manter a mesma ordem quanto às mulheres no culto público que era mantida em todas as outras igrejas.

8. QUE AS PROIBIÇÕES CONTRA MULHERES NO CULTO PÚBLICO APLICAVAM-SE SOMENTE À ERA APOSTÓLICA.

Oponentes dizem que era concepção comum então que as mulheres que apareciam em público sem véu e exerciam qualquer função pública eram de caráter baixo; que foi por essa razão que o apóstolo mandou mulheres estarem quietas e usarem véus. Assim as proibições se tomam à mesma luz com a exortação de Paulo para se absterem de comer carne oferecida a ídolos; isto é, para evitar ofender a outros. Ou, como diz A. T. Robertson: ?Muitos cristãos modernos sentem que havia condições especiais em Éfeso como em Corinto que reclamavam regularizações estritas das mulheres que agora não se aplicam sempre.?

Mas tais noções estão claramente desaprovadas pelo fato que Paulo dá seu mandamento para o silêncio de mulheres como um mandamento do Senhor. Ele não diz que isto em referência à abstinência de carne oferecida a ídolos. Então Paulo fundamenta a proibição contra o ensino de mulheres sobre a prioridade do homem na criação e a decepção da mulher na queda. Assim ele mostra que esta proibição esta fundada na própria natureza das coisas e portanto é permanente.

IV. COISAS QUE MULHERES DEVERIAM FAZER

Havendo reparado o que às mulheres se proíbe fazerem, veremos agora o que elas podem e deveriam fazer.

1. ELAS DEVERIAM FREQUENTAR O CULTO PÚBLICO

É isto o dever de todo o povo salvo. As mulheres deveriam atender ao culto público para aprenderem e receberem tais bênçãos espirituais que venham do culto. A alma de toda a pessoa salva carece da influencia curativa, purificadora e elevante do culto público.

2. ELAS DEVERIAM PARTICIPAR DO CULTO PELA ORAÇÃO SILÊNCIOSA E POR ASSOCIAREM-SE, SE POSSIVEL, NO CANTO CONGREGACIONAL

Estes também são deveres gerais, tanto como privilégios. Alguns diriam que, se a mulher não se permite falar na igreja, então também cantar. Mas devemos interpretar Paulo pelas intenções manifestas no contexto. Ele não estava discutindo o cântico, mas falar. E quando o cântico envolve a fala: contudo, tecnicamente, cantar não é falar.

3. ELAS DEVERIAM DAR DOS SEUS MEIOS

Isto, como culto, oração silenciosa, cântico congregacional, é dever e privilégio gerais e pertence tanto a mulheres como a homens.

4. ELAS SÃO PARA RECONHECEREM O LAR COMO SUA PRINCIPAL ESFÉRA DE ATIVIDADE

Tito 2:5. É aqui que a mulher deve achar seu trabalho principal, não só em cuidar de sua própria família, mas em hospedar a outros. (1 Tim. 5:9,10). É aqui e aqui só que ela pode ganhar a recompensa de profeta por hospedar profetas (Mat. 10:41).

5. AS MULHERES MAIS VELHAS SÃO MANDADAS QUE ENSINEM AS MAIS MOÇAS

Tito 2:3-5. Elas são especialmente incumbidas de ensinar as jovens deveres caseiros práticos, mas esta Escritura não limita o seu ensino a isto: elas são para ser ?mestras de boas coisas? (v. 3) e a razão do seu ensino, ?que a Palavra de Deus não seja blasfemada?, abre um campo considerável de instrução. Nada achamos na Escritura contra o ensino de mulheres e crianças só por mulheres em qualquer tempo e em qualquer logar. A Escritura não diz que o seu ensino é para ser feito somente no lar, nem diz que elas devem ensinar só uma cada vez. Ensinar privadamente não quer dizer, necessariamente, ensinar só uma cada vez. Vide Lucas 10:23.

* ?One hundred years ago, today,

Wilderness was here;

The man with powder in his gun,

Went out to hunt the deer.

But now the thing has changed somewhat,

And on aonther plan,

The dear with powder on her face,

Goes out to hunt the man.?

* A frase aqui citada dá, evidentemente, o fundamento da proibição do apóstolo contra as mulheres ensinarem publicamente na igreja, isto é, que tal as envolve em ter domínio sobre homens. Mas a palavra homem, aqui, como no verso 8, distingue homens de mulheres e crianças; daí as mulheres não estão proibidas de ensinar crianças fora da assembléia pública e elas são mandadas ensinar mulheres, como veremos mais tarde.


Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04

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