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O SENHOR JESUS CRISTO

Estudamos Deus o Pai e a doutrina da Trindade. Fica-nos agora estudar os outros dois membros da Trindade. Neste capítulo nosso estudo é para ser devotado ao Senhor Jesus Cristo, Deus o Filho.
I. SUA PREEXISTENCIA E ETERNIDADE

A preexistência de Cristo significa Sua existência antes da encarnação. A Escritura o ensina muito claramente. Mas, mais que isso, ela ensina também que Ele existiu desde toda a eternidade. Em nosso estudo da Trindade notamos que as distinções na Divindade são eternas. As seguintes passagens estabelecem claramente a preexistência e eternidade de Deus o Filho:

"No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).

"Eu desci do céu" (João 6:38).

"E agora, Pai, glorifica Tu a mim, tu mesmo, com a glória que eu tive contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5).
II. SUA INCARNAÇÃO

Este mesmo Filho preexistente e eterno fez-se carne, tomou sobre Si um corpo humano, habitou entre os homens e finalmente se deu como sacrifício pelos pecadores.

Notemos:

1. O FATO DA INCARNAÇÃO.

"E o Verbo se fez carne" (João 1:14).

"O qual... esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se igual aos homens" (Filipenses 2:6,7).

"Ele disse... um corpo preparaste para mim." (Hebreus 10:5).

2. A NECESIDADE DA INCARNAÇÃO.

(1) Foi preciso que Ele aturasse o sofrimento corporal se era para Ele sofrer como substituto do homem.

O sofrimento final dos pecadores no inferno será um sofrimento tanto do corpo como da alma (Mateus 10:28). Logo, desde que foi para Jesus sofrer em lugar dos pecadores, necessário foi que Ele tivesse um corpo no qual sofresse.

(2) Foi preciso que Ele tivesse um corpo para que pudesse "em tudo ser tentado como nós somos", de maneira que, como sumo sacerdote, pudesse compadecer-se de nossas fraquezas" (Hebreus 4:15).

O anjo Gabriel não pôde simpatizar conosco quando somos tentados, porque ele nunca conheceu tentação na carne. Mas Cristo pode. "Naquilo que Ele mesmo sofreu sendo tentado, pode socorrer aos que são tentados" (Hebreus 2:18).

(3) Foi preciso que Ele tivesse provação na carne e rendesse perfeita obediência à Lei para que houvesse operado uma justiça que pudesse ser-nos imputada.

A justiça a nós imputada pela fé não é justiça como atributo pessoal atribuído a Deus, mas é a justiça operada por Cristo em nós na Sua vida terrena. É isto indicado porque a justiça a nós imputada descreve-se como sendo pela fé ou através da fé em Cristo (Romanos 3:21,22; Filipenses 3:9).

(4) A encarnação foi também necessária ao seu ministério doscente, à Sua escolha dos doze apóstolos e fundação da igreja, à Sua fixação de um modelo para nós de perfeita obediência à vontade de Deus.

Estas coisas são coisas que Deus viu podiam ser melhor cumpridas por um na carne. Portanto, o Cristo encarnado foi enviado a cumpri-las.
III. SUA DEIDADE

"E o Verbo era Deus" (João 1:1).

"Eu e o Pai somos um" (João 10:30).

"O primeiro homem era da terra, terreno; o segundo é do céu" (1 Coríntios 15:47).

"O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Colossenses 1:15).

"Sendo o resplendor de Sua glória e a própria imagem de Sua substância" (Hebreus 1:3).

"Chamarão o Seu nome Emanuel, que é, traduzido, Deus conosco" (Mateus 1:23).

A noção dos modernistas que Jesus era divino somente no sentido que sustenta ser o homem divino não satisfaz essas passagens. O homem não é divino na sua condição natural. Após a regeneração tem ele uma natureza divina habitando nele, mas também retém a natureza humana pecaminosa. Não se diz nunca que o homem, mesmo depois da regeneração, é Deus, ou que Ele é o "resplendor de Sua glória".
IV. SUA HUMANIDADE

As seguintes passagens mostram que Cristo tinha uma natureza humana:

"Jesus, pois, estando cansado da viagem, sentou-se assim à beira do poço" (João 4:6).

A Deidade não pode cansar-se.

"Quando veio a plenitude do tempo, Deus mandou Seu Filho, nascido de mulher" (Gálatas 4:4).

"Há um Deus, um mediador também entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem Ele mesmo" (1 Timóteo 2:5).

A natureza humana foi em todos os sentidos igual à nossa exceto que Sua natureza humana não foi maculada pelo pecado.

Como Cristo pode ser ao mesmo tempo divino e humano é um mistério além da compreensão da faculdade humana. Nem tem o homem base alguma para uma negação dele. É fato revelado, necessário, como já vimos, à obra que Cristo veio fazer.
V. SEU NASCIMENTO SOBRENATURAL

"Agora o nascimento de Jesus Cristo foi dessa maneira: Quando Sua mãe Maria, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se grávida do Espírito Santo" (Mateus 1:18).

"Eis que uma virgem dará a luz a um filho" (Mateus 1:23) ? citado de Isaías 7:14.

"E o anjo respondeu e lhe disse: O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra, pelo que o santo que de ti há de nascer será chamado o Filho de Deus" (Lucas 1:35).

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (João 1:14).
VI. SUA VIDA SEM PECADO

"O que não conheceu pecado fez-se pecado por nós, para que fossemos nEle a justiça de Deus." (2 Coríntios 5:21).

"Porque não temos um sumo sacerdote que não pode compadecer-se de nossas fraquezas, mas um que foi em tudo tentado como nós somos, todavia sem pecado" (Hebreus 4:15).

"Porque nos convinha um sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus" (Hebreus 7:26).
VII. SUA MORTE SACRIFICIAL

Cristo não morreu meramente como um mártir. Num sentido Ele foi um mártir. Sua morte ocorreu, de um ponto de vista humano, por Sua fidelidade à vontade de Seu Pai; mas Ele foi mais que um mártir: Ele foi um substituto de pecadores, morrendo em lugar deles. Isto mostram as seguintes passagens:

"Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos devia trazer a paz estava sobre Ele e pelas Sua pisaduras somos sarados" (Isaías 53:5).

"O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar Sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28).

"O qual foi entregue pelos nossos delitos e ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4:25).

"Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15:3).

"Cristo remiu-nos da maldição da Lei, fazendo-Se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro" (Gálatas 3:13).

"O qual levou Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça, por cuja ferida sarastes" (1 Pedro 2:24).

"Cristo... padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (1 Pedro 3:18).

"O sangue de Jesus Seu Filho nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7).

"E nisto está o amor, não que amamos a Deus, mas que Ele nos amou e mandou Seu Filho para ser a propiciação pelos nossos pecados" (1 João 4:10).

"A angustia não de mártir não pode ser computada e o desamparo do Pai não se justifica sobre a hipótese que Cristo morreu como simples testemunha da verdade (nem sobre qualquer outra hipótese, exceto a que afirma que Ele morreu como um substituto de pecadores para satisfazer a justiça de Deus). Se os sofrimentos de Cristo não foram propiciatórios, eles nem nos fornecem um exemplo perfeito, nem constituem uma manifestação do amor de Deus... Se Cristo foi apenas um mártir, então não é um exemplo perfeito, pois que muitos mártires mostraram maior coragem ante a perspectiva da morte e na agonia final puderam dizer que o fogo que os consumia era "um leito de rosas". O Getsêmani com sua angustia está aparentemente lembrado para indicar que os sofrimentos de Cristo mesmo na Cruz não foram principalmente físicos" (Strong, Systematic Theology, pág. 399).
VIII. SUA RESSURREIÇÃO

1. COMO PROFETIZADA.

Salmos 16:9,10.

2. COMO ENSINADA POR JESUS MESMO.

Mateus 12:40; 16:4; 20:19; 26:32; Marcos 9:9; Lucas 18:33; 24:26; João 2:19,21.

3. COMO TESTEMUNHADA PELO ANJO.

Mateus 28:6.

4. COMO ENSINADA PELOS APÓSTOLOS.

Atos 2:24; 3:15; 4:10,33; 10:40; 13:30-33; 17:2,3,31; 26:23-26; Romanos 1:4; 4:25; 6:4,5,9; Efésios 1:20; Hebreus 13:20; 1 Pedro 1:3; 3:18; Apocalipse 1:5.

5. COMO PROVADA POR ARGUMENTOS RACIONAIS.

Para argumentos em prova da ressurreição de Cristo, veja o Capítulo 1º.
IX. SUA ASCENÇÃO

1. COMO PROFETIZADA.

Salmos 68:18.

2. COMO ENSINADA POR JESUS MESMO.

João 6:62.

3. COMO RECORDADA PELO ESCRITOR EVANGÉLICO.

Marcos 16:19.

4. COMO RECORDADA PELO HISTORIADOR INSPIRADO.

Atos 1:9.

5. COMO DECLARADA PELOS APÓSTOLOS.

Atos 3:21; Efésios 1:20; 4:8; 1 Timóteo 3:16; Hebreus 4:14; 9:24.

6. COMO PROVADA POR SUA PRESENÇA À DESTRA DO PAI.

Atos 7:56.
X. OS SEUS OFÍCIOS

1. PROFETAS.

Deuteronômio 18:15,18; Mateus 21:11; Lucas 24:19; João 6:14.

2. SACERDOTE

Hebreus 3:1; 5:6; 6:20; 7:11,15-17, 20-28; 8:1,2,6.

3. REI

Números 24:17; Salmos 72:8,11; Isaías 9:6,7; 32:1; Jeremias 30:9; Ezequiel 37:24-25; Daniel 7:13,14; Oséias 3:5; Miquéias 5:2; Zacarias 9:9; Mateus 2:2,6; 19:28; 21:5; 28:18; Lucas 1:33; 19:27; 22:29,30; João 1:49; 12:13,15; 12:19.

Como profeta, Cristo ensinou a vontade de Deus. Como sacerdote, Ele ofereceu o Seu próprio sangue no templo celestial (Hebreus 9:11-14) e intercede pelos crentes (Hebreus 7:25). Como Rei, Ele possuiu todo poder (Mateus 28:18) e rege agora um reino invisível e espiritual (João 18:36,37), e mais tarde regerá visivelmente a terra (Salmos 66:4; 72:16-19; Isaías 2:2; Daniel 7:13,14,18,22,27; Hebreus 10:13; Apocalipse 15:4).


Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04

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