É útil estudar sobre o tabernáculo para aprender mais da pessoa de Cristo. O espírito da profecia é Cristo (Apocalipse 19.10, “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”; I Pedro 1.10,11). O nosso conhecimento de Cristo não é danificado pelo estudo do Velho Testamento, mas é instruído e fortalecido pelo estudo dele. Por isso convém estudar o que diz a Bíblia sobre o tabernáculo. A graça de Deus é inexprimível. Naturalmente conhecemos algo de Deus por umas testemunhas, uma exterior e a outra é interior. Essas testemunhas se manifestam pela graça de Deus. A testemunha exterior é a criação (Sl 19.1; Rm 1.19,20). A testemunha interior é a lei de Deus escrita na consciência (Rm 2.14, 15). As duas testemunhas são fiéis e manifestam um Deus magnífico, justo e de graça. O homem pecador sente imundo para com este Deus revelado pela criação e na consciência e freqüentemente procura O agradar ou apaziguar a Sua ira. Sentem às vezes agraciados por Ele não os destruírem pelas ações radicais da natureza (terremoto, tsunami, vulcão, furacão, seca), ou por ter uma colheita abundante, ou etc. Essas testemunhas manifestam vagamente a graça real do Deus Vivo e Verdadeiro, mesmo que são suficientes para que o homem fique inescusável diante de Deus no dia de juízo. A graça de Deus se revela na sua maior glória pelo Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo e a Sua obra da salvação. Jesus foi dado no lugar dos pecadores rebeldes e inimigos, para que o pecador arrependido recebesse perdão pleno diante deste Deus magnífico e justo. Além disso, o pecador arrependido tem as justiças de Jesus Cristo imputadas a ele. Agora o salvo goza da comunhão com Deus e herança igual do Seu Filho (Rm 8.15-17). Veja então, como é inefável essa graça de Deus? Hoje, o Evangelho é declarado abertamente pelo rádio, televisão, jornais, folhetos, livros e certamente pelas nossas bocas e vidas. Tudo isso pela graça de Deus. Mesmo que a graça de Deus sempre existiu, nem sempre foi revelada na sua glória. No Velho Testamento, a graça de Deus foi manifesta por enigmas, símbolos, cerimônias e profecias (Hb 1.1, “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”; 10.1, “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”). Por que Deus fez exatamente assim não é para nos indagar, mas dizer que nenhum homem mereceu tal graça, e que ninguém buscou tal graça por Jesus ser verdade (Sl 14.2, 3). Se Deus não Se revelasse pelo Filho, ninguém teria a salvação. Mas, verdadeiramente, desde o começo do mundo, Deus tem pregado a salvação que agrada a Ele. Essa mensagem diz: o pecador arrependido confiando pela fé no Seu Filho Jesus Cristo, tem salvação eterna. As manifestações da Sua graça são tão evidentes quanto à presença do pecado no homem. Logo que o homem pecou, Deus manifesta a Sua graça pela promessa do Salvador, vindo da semente da mulher (Gn 3.15). Depois da profecia de Cristo em Gn 3.15, veio o exemplo em símbolo da graça de Deus. Percebe-se esta graça quando Deus vestiu os culpados pelo sacrifício do inocente (Gn 3.22). Na primeira geração do homem na terra, Caim, que mereceu a morte por matar o seu irmão, pela graça de Deus foi lhe dado uma marca para não ser morto pelos homens (Gn 4.15). Depois destas manifestações da graça de Deus vieram muitas outras. Poderíamos falar do tempo de Noé em que todos os homens seguiram a imaginação dos pensamentos dos seus corações maus. Mas no meio de toda esta impiedade, a graça de Deus se manifesta em que “Noé achou graça aos olhos do Senhor” (Gn 6.5-8). A arca de Noé manifestava a justiça de Deus como também a Sua maravilhosa graça. Na escolha de Abrão se percebe a graça de Deus. Por Deus olhar a todas as nações, nenhuma justa (Sl 14.2, 3), mas escolheu um homem, e este idólatra (Js 24.15, “aos deuses a quem serviram vossos pais”; Is 51.1), desejando fazer dele uma nação elegida, predileta, e recebedora de uma aliança eterna de amor, a graça de Deus revela a Sua maravilhosa graça. O Tabernáculo também manifesta gloriosamente a graça de Deus. Deus, por ser onisciente, conhecia os pecados grandes e imundos deste povo que Ele tinha escolhido em Abraão. Ele soube que o Seu povo escolhido O rejeitaria, O substituindo por um bezerro de ouro. Ele soube que o Seu povo, a quem tiraria de grande mão do Egito, murmurariam contra Ele e contra o homem que Ele colocou para os lidarem à terra prometida. Ele soube que o braço direito de Moisés, Arão, junto com a sua irmã Miriã, levantariam contra o líder Moisés (Nu 12.1-16). Ele soube que a multidão do Seu povo faltaria fé (Nu 13.27-14.10, 20 -24). Ele soube da desobediência de Moisés (Nu 20.7-13). Mas mesmo assim, quis habitar “no meio deles” (Ex 25.8). Essa é uma manifestação inexplicável da graça de Deus. A ordem da construção do tabernáculo revela a graça de Deus. Por revelar Deus essa construção tem o nome “tenda do testemunho” (Nu 9.15). Testemunhar de quê? Para testemunhar o que Deus tem testemunhado desde o princípio, ou seja, a graça de Deus para com os pecadores por Seu filho Jesus Cristo. Existem dois relatórios da construção do tabernáculo (Ex 25 - 30; 36 - 39). O primeiro relatório Deus vem ao Seu povo, ou seja, a graça de Deus em Si compadecer o Seu povo e declara o meio pelo qual os pecadores podem aproximar-se a Deus. O segundo relatório o tabernáculo apresenta a adoração do pecador remido a Deus por Cristo por causa da graça. No primeiro relatório se vê a graça soberana de Deus para com o pecador. A graça é notada no começo da explicação da construção do tabernáculo com o lugar santíssimo e a suas duas peças: a arca da aliança e o propiciatório de ouro. Este lugar manifesta a glória do Senhor e a beleza da Sua graça. Pela graça Ele pensa no homem (Sl 8.4). Pela graça Ele ama os Seus (Jr 31.3; Rm 8.35-39). Pela graça Deus escolhe Israel ser Seu povo (Dt 7.7, 8). Pela graça, Deus decretou que por Jesus salvaria todos que se arrependem e crê nEle pela fé. A eternidade desta graça se vê pois Jesus é verdadeiramente o Cordeiro de Deus “morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8) O Deus santíssimo habitando entre o povo por Seu filho Jesus manifesta a Sua graça de maneira formosa. A graça soberana se vê no lugar santo e na suas três peças de móveis também. Nelas se vê a glória de Jesus, nas suas várias obras e atributos (luz, pão, oração e acompanhamento do Espírito Santo). O lugar santo prega de Cristo O único mediador entre o pecador e o Deus. No pátio com as suas duas peças de móveis se vê a graça de Deus. A lavagem dos nossos pecados é feita pelo sangue de Jesus e pelo sacrifício feito por Ele no lugar do pecador. Nisso se aprenda da maravilhosa graça de Deus para com o pecador que se arrepende e crê nEle. O tabernáculo está fechado pela cerca das cortinas de linho fino torcido. A beleza e glória de Deus por dentro. O pecador posto fora. A graça de Deus se apresenta pelo fato de existir uma porta. Essa porta prega a mediação de Cristo e o Seu sacrifício no lugar de pecadores arrependidos, separados do povo. Cristo é essa porta. Nessas maneiras entendem-se a graça de Deus. Deus provém tudo o que é necessário para Ele habitar com Seu povo. Que manifestação, mesmo em símbolos, da inefável graça de Deus! No segundo relatório da construção do tabernáculo é descrito como o povo percebe Deus. A primeira parte do tabernáculo mencionada nesse segundo relatório são as cobertas e cortinas do tabernáculo. Nisso se manifesta que o povo não vê em Deus nada formoso. Mas, com a obra da graça nos corações do Seu povo, Cristo é confiado como o Mediador suficiente e Deus é tido como precioso em justiça e santidade. Que diferença a graça de Deus traz a um povo na sua relação com O Divino! A segunda peça relatada nesse relatório é a arca da aliança onde Deus se habita na Sua terrível glória. A coluna de fogo de noite e a nuvem de dia manifestam ao povo que há um Deus vivo e santo, um Deus verdadeiro e justo, um fogo consumidor. Manifesta-se a verdade que se o homem espera chegar a este Deus santo e justo vai ser pela porta e não sem animal apropriado para ser o sacrifício de um inocente no lugar do culpado. A necessidade de um mediador, alguém que obedeceu tudo no nosso lugar é necessário. Cristo é visto como este sacrifício (Jo 1.29). Cristo é apontado O único mediador entre um povo arrependido e um Deus glorioso (I Tm 20.5, 6). Este Mediador divino-humano, só pela graça de Deus pois Deus não tinha a obrigação de ser compassivo com os rebeldes e inimigos dEle. Mas, em graça, deu o Seu Unigênito para que todos e quaisquer que se arrependam e confiem nEle, tenham a vida eterna (Jo 3.16). Que maravilhosa graça! Hoje sabemos que as figuras do Velho Testamento se apontavam a Jesus. Jesus Cristo é o justo que padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos. Pelo sacrifício de Cristo, os pecadores arrependidos são levados a Deus (I Pedro 3.18). Cristo é o único mediador declarado abertamente entre o homem e Deus (I Tm 2.5,6). O tabernáculo ocultava a declaração aberta da graça de Deus. Hoje essa mensagem da graça de Deus em Cristo não é oculta. Deus anuncia a todos os homens que se arrependam (At 17.30). Aquele que se arrepende é apontado a Jesus para ser salvo. O tabernáculo revela a graça de Deus pois aponta a Cristo por Quem Deus habita com Seu povo. A mensagem do evangelho é: por Cristo Deus habita no pecador arrependido ainda hoje. A mensagem da graça inexprimível tem sentido para você? Autor: Pr Calvin Gardner Ortografia e correção grammatical: Brenda Lia de Miranda 04/2007 |
O Tabernáculo e a Graça de Deus
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