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O Tabernáculo e A Mesa com O Pão da Proposição no Lugar Santo

Êxodo 25.23-30; 3737.10-16; Lv 21.16-24; 24.5-9

É útil estudar sobre o tabernáculo por que não apenas o Novo Testamento ensina-nos de Cristo, mas, o Velho Testamento também (Salmos 40.7, “Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.”; Hebreus 10.7; Lucas 24.27, “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”, 44, “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.”). Por isso convém estudar o que diz a Bíblia sobre o tabernáculo,pois o tabernáculo simboliza muito Cristo.

No Lugar Santo foram três das sete peças de móveis feitas para o tabernáculo. Dentre essas três peças era a mesa da proposição (Nm 4.7; II Cr 29.18), chamada também a mesa de madeira de acácia (Ex 25.23; 37.10), a mesa pura (II Cr 13.11), a mesa do Senhor (Ml 1.12) ou simplesmente, a mesa (Hb 9.2). No templo, a sua importância é notada pois é determinada “a mesa que está perante a face do Senhor” (Ez 41.22). Mesas pela Bíblia representam aceitação e comunhão (II Sm 9.7-13; Lc 22.30). Essa mesa da proposição é de grande importância pois “está perante a face do Senhor.” Quem participa desta mesa tem direito a estar na presença do Senhor. Sabemos que Cristo é o Pão da Vida e por Ele temos ousadia a entrar na presença do Senhor (Hb 10.19-22).

No Lugar Santo só entrava o sacerdote e a sua família. Isso nos ensina que qualquer ministério para Deus tem que ser por Cristo e em Cristo, o nosso grande sumo Sacerdote. Graças à Deus que por Ele somos feitos sacerdotes (I Pe 2.9). Só por Cristo entramos no Lugar Santo. Ninguém, melhor intencionado que seja, pode ministrar a Deus. Não somente entrava o sacerdote e sua família, mas nenhum da sua família “em quem houver alguma deformidade” se chegava aí (Lv 21.16-24). O ministrante público, que Deus aceita e abençoa, tem que ser um vaso com uma clara testemunha de Cristo. Porém, quando veio o tempo de comer o pão, toda a família do sacerdote podia comer. Tão claro é o ensinamento, que Deus deseja santidade nos seus ministrantes públicos quando oferece o pão, ou seja, quando ministra Cristo, o Pão da Vida (I Tm 3.1-7). Porém, na vivência, alimentação, e confraternização com Deus, no comer do pão, todos são iguais em Cristo (Cl 3.11, “Cristo é tudo em todos.”).

Uma mesa com alimentação atrai a atenção de pessoas e incentiva o apetite. Também nos promete confraternização. Essa mesa com o pão da proposição não era diferente. Sendo no Lugar Santo no tabernáculo sabemos que tudo apontava a Jesus Cristo por Quem Deus habita no meio do Seu povo. Essa mesa com o pão da proposição significava Cristo, o Pão da Vida, pelo qual seu povo, comendo espiritualmente, tenha vida e comunhão com Deus. Entendendo que somente os sacerdotes e as suas famílias comiam deste pão (Mt 12.4) entendemos que a comunhão que os cristãos têm entre si é por todos estarem em Cristo (I Jo 1.3).

As medidas desta mesa (Ex 25.23), a sua altura (1,5 côvados) eram iguais à arca da propiciação no Lugar Santíssimo, enquanto a sua largura e o seu comprimento eram menores do que às da arca. A comunhão que temos em Cristo é realmente comunhão com o próprio Deus. Porém, a inteira largura e profundidade dessa comunhão são limitadas por estarmos ainda na carne, nessa peregrinação terrena. Que benção de sermos levados à presença real de Deus por Cristo, e que desafio temos em aprender tudo que podemos das glórias de Deus em Cristo (II Co 3.18; Cl 3.10). Também podemos entender pelas medidas da mesa que a mesa do pão da proposição é limitada. Não são todos os que desejam aproximar a ela que podem, mas somente o sacerdote e a sua família (Mt 12.4; Lv 24.9). Ainda mais, a participação nesta mesa não era para todos os sacerdotes e seus filhos, mas restrita para o sacerdote que ministrava e sua família. Isso claramente representa que a Ceia do Senhor, na mesa do Senhor, como ordenança da igreja seja limitada somente aos membros daquela igreja que está administrando-a (I Co 5.11-13).

O pão da proposição significa literalmente “as faces apresentadas” (# 6440, Hebraica, Strong’s). Este “pão sagrado” (I Sm 21.4-6) e “pão contínuo” (Nm 4.7) significa a aceitação de Deus por todos que comem e deleitam-se com Cristo (Jo 6.31-40; 10.9). O pecador arrependido que confia pela fé na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte como a sua vitória pode com “rosto descoberto” entrar e sair e achar pastagens (Jo 10.9,10; II Co 3.18). Graças a Deus pela aberta comunhão com Deus por Jesus Cristo.

E essa comunhão aberta com Deus por Cristo não é somente por ter comido Cristo no passado, mas por comer dEle constantemente. A mesa com o pão foi levantada e carregada junto com o povo aonde Deus guiava. As argolas representam a eternidade de Cristo e as varas levantando e carregando a mesa representam a constante presença de Cristo aonde Ele nos guia. Mesmo na presença dos nossos inimigos uma mesa é preparada e assim temos comunhão plena com Deus mesmo nas adversidades (Sal 23.5). Cada sábado doze pães foram feitos, cada um de duas dízimas da flor de farinha. Foram colocadas em duas fileiras e sobre cada fileira foi posto incenso puro “para que seja, para o pão por oferta memorial; oferta queimada” “ao Senhor.” Todas das tribos ao redor do tabernáculo foram representadas nestes pães. Isso representa claramente que “Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11). Cada sábado foi feito novos pães (Lv 24.5-9). Somos renovados na imagem de Cristo enquanto comemos do conhecimento dEle diariamente (Cl 3.10; II Co 3.18).

Quando a mesa, os seus pertences, e o pão foram mudados para outro lugar, eles foram cobertos (Nm 4.7-8). A mesa foi somente vista pelos sacerdotes. Os que comem de Cristo são os únicos que vêem a glória da Sua santidade. Uma pele de texugo cobria por último a mesa nos mostrando que a vida nutrida por Cristo não é vistosa pelo mundo. Como a pele de texugo protegia a mesa e o pão dos efeitos do deserto, entendemos que a Sua santidade repele tudo o que é mundano.

Cristo é o Pão (Jo 6.35, 48, 53-58, 63). Para o mundo e para nós mesmos morremos, mas por Ele vivemos (Gl 2.20). Tem comido de Cristo?


Autor: Pr Calvin Gardner
Ortografia e correção grammatical: Brenda Lia de Miranda 04/2007

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