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O Tabernáculo e O Significado Espiritual do Material e das Cores Usadas

O Significado Espiritual do Material e das Cores Usadas no Tabernáculo
Êxodo 25.3, “E esta é a oferta alçada que recebereis deles: ouro, e prata, e cobre”

É útil estudar sobre o tabernáculo para aprender mais da pessoa de Cristo. O espírito da profecia é Cristo (Apocalipse 19.10, “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”; I Pedro 1.10,11). O nosso conhecimento de Cristo não é danificado pelo estudo do Velho Testamento, mas é instruído e fortalecido pelo estudo do Velho Testamento. Por isso convém estudar o que diz a Bíblia sobre o tabernáculo.

As Cores

zul – Natureza Celestial de Cristo, Cristo O Espiritual, ou homem celestial, I Coríntios 15.47,48; João 1.18; Hebreus 7.26; a origem celestial de Cristo.

Púrpura – Realeza, Soberania de Cristo, o “Rei dos reis, e Senhor dos senhores”, Apocalipse 19.16; Marcos 15.17-18.

Carmesim – Sacrifício, Apocalipse 5.9-10; Números 19.6; Levítico 14.4; Heb 9.11-14, 19, 23, 28.

Branca – do linho fino – Perfeição, pureza e santidade de Deus em Cristo, e aos que são lavados no sangue de Cristo (Ap 7.9-17; Sl 132.9).

Tecidos

Linho Fino – Justiça, Cristo é o Justo, e os que são dEle tem a Sua justiça, II Coríntios 5.21; Apocalipse 19.8; I Coríntios 1.30.

Pêlos de Cabras – Útil para servir. Tecido para fazer pano das cortinas para servirem de tenda sobre o tabernáculo, Êxodo 26.7; 36.14. É também crido que os profetas usavam roupa feita de pêlos de cabra, Zacarias 13.4,5.

Peles de carneiro tingidas de vermelho – Expiação de Cristo, ou a devoção do Sacerdote no seu oficio.

Peles de texugos – Humanidade ou a aparência de Cristo. A santidade que repele toda forma de iniqüidade, Hebreus 7.26. A pele de texugo era sem revelo, manifestando o fato que o homem natural não vê em Cristo nenhuma formosura, Isaías 53.2; a capacidade de Cristo proteger o Seu Povo, João 10.27,28.

Madeira

Madeira (Acácia) – A humanidade de Cristo, separada de iniqüidade, Sal 16.10; João 14.30.

Azeite

Azeite – O Espírito Santo, ou Sua unção, I João 2.27. O Espírito Santo foi dado a Cristo sem medida, João 3.34. Cristo fez as Suas obras pela virtude do Espírito Santo, Hebreus 9.14; Sal 45.7; Isaías 11.2-4; Efésios 1.19. Cristo a Luz do mundo, João 8.12; a Sua sabedoria divina, I Cor 1.30.

Ervas

Especiarias – Fragrância agradável diante de Deus, II Coríntios 2.14-17.

Pedras

Pedras de ônix e pedras de engaste – a preciosidade dos Cristãos a Deus por Cristo, Malaquias 3.17; As perfeições de Cristo como Sacerdote.

Os Metais Usados no Tabernáculo e o seu Significado

Ouro – Divindade, Apocalipse 3.18; como também Justiça Divina como aquela vista no propiciatório, Êxodo 25.17; a glória de Deus em Cristo, João 1.14.

A Madeira de Acácia e o Ouro

O tabernáculo foi construído basicamente de dois materiais: ouro e madeira de acácia. A acácia é uma madeira pesada e dura, quase indestrutível pelo tempo ou pelos insetos. Por isso ela foi excelente para o uso longo do tabernáculo. A indestrutibilidade dessa madeira representa também que a humanidade de Cristo era incorruptível, nem o pecado e nem Satanás podendo atingir a Cristo, João 14.30; Lucas 1.35; Atos 2.31 (Salmos 16.10).

Se o ouro significa a divindade e a madeira de acácia representa a humanidade, temos uma figura perfeita de Cristo. A divindade, pois Cristo é “Deus conosco” (Mateus 1.23), e a humanidade, Deus Jeová em forma de homem. Quando o apóstolo João contemplava Cristo, o Verbo que se fez carne, a madeira com ouro, ele viu a Sua glória como a glória do Unigênito do Pai, “cheio de graça e de verdade” (João 1.14). Ele viu Cristo por Cristo ser feito homem (madeira). Ele percebeu Cristo cheio de graça e de verdade por Cristo ser Deus (ouro).

Cristo tomou carne para ser o sacrifício perfeito para os que se arrependem dos seus pecados e crêem nEle para a salvação. O ouro cobrindo a madeira é significativo: a morte de Cristo na cruz. Cristo, como homem (madeira de acácia) tomou sobre Si os pecados do Seu Povo (João 10.15, Assim como o Pai conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas). Cristo como Deus (ouro) pode ser o Mediador propício (I Tim 2.5,6) e O Justo dado pelos injustos, para levar os Seus a Deus (Romanos 3.26; I Pedro 3.18). Cristo tomou sobre Si a cédula que era contra nós nas ordenanças da Lei de Moisés, e a riscou e a tirou do meio de nós, “cravando-a na cruz” (Colossenses 2.13, 14). Gloriosa foi a obra da redenção por Cristo! Quando Cristo foi crucificado na cruz, Ele manifestava a Sua glória, a glória do Unigênito Filho de Deus (Mateus 27:54, E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus.) Como o centurião viu Cristo, como homem morto na cruz, ele também viu a glória de Deus nEle, assim o tabernáculo manifestava a humanidade de Cristo cada vez que a madeira de acácia foi usada e a Sua divindade quando a madeira foi coberta com ouro.

Você tem visto pela fé no seu coração Deus enviando Seu Filho Jesus Cristo ao mundo, nascido de mulher, sob a lei para Deus ser o Justo e Justificador daquele que tem fé em Jesus (Romanos 3.26)? Você tem participação nesta obra Salvadora de Cristo? Na sua humanidade, o ouro de Cristo é manifestado? A glória de Deus está sobre você nas horas de aflição (I Pedro 4.14)?

A Prata

Significado da prata é redenção.

De onde veio a prata usada no tabernáculo?

- Veio dos próprios egípcios, Êxodo 3.22; 11.2; 12.35: os adornos do mundo foram derretidos, ou desfeitos, para serem transformados em uso de adoração: Êxodo 25.3; 35.5; 38.25,26.

- Veio da moeda de expiação, Levítico 5.15; 27.3; 6,16; Êxodo 30.12-16; Números 18.16. Parte do sacrifício para expiação da culpa por pecar nas coisas sagradas (dízimos, oferta das primícias ou o comer daquele que não deve – Gill) foi o seu valor, mais uma quinta parte, em prata. Por isso a prata na construção do tabernáculo representa a redenção que Cristo fez e comprou para nós, Mateus 20.28; I Pedro 1.18,19.

Onde foi usada a prata no tabernáculo?

- Foi usada nas bases das tábuas do tabernáculo – Êxodo 26.19,21,25; 36.24,26,30

- Foi usada nas bases das colunas do véu do tabernáculo que separa o lugar santo do lugar santíssimo – Êxodo 26.31-33; 36.35-38

- Foi usada nos colchetes das colunas e as suas faixas do pátio – Êxodo 27.9-17; 38.10-18.

- Foi usada nas bases da porta – Êxodo 38.18-20.

Como podemos ver Cristo no uso da prata no tabernáculo?

- Pelo fato que uma fonte de prata foi dos egípcios, podemos dizer que, na salvação, aquilo que era adorno para o mundo, foi destruído e transformado a ser usado para a glória de Deus. O que antes era usado para servir o pecado à escravidão, agora, sendo salvos ou libertados pela redenção em Cristo, podemos nos apresentar servos de Deus para ter fruto para santificação diante dos homens, e por fim a vida eterna com Deus (Romanos 6.16-23).

- Pelo fato que uma fonte da prata foi a moeda das expiações, entendemos que Cristo tem pagado o preço da nossa redenção, Romanos 3.24, “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”; I Coríntios 1.30; pelo Seu sangue – Efésios 1.7, “pela Sua graça”; Colossenses 1.14; Hebreus 9.12-14, “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Sendo que foi “bom preço” dado para a nossa redenção, que servos santos, separados do mundo, e gratos devemos ser! – I Coríntios 6.18-20; II Coríntios 6.16-18. Nós éramos transgressores por não termos dados a Deus o que Ele merece, ou seja, o amor, a adoração espiritual, nosso tempo, esforços, etc. Somos transgressores por não termos amado o nosso próximo como a nós mesmos também. Cristo é o Redentor, a expiação perfeita e eterna por nós. Cristo foi dado em nosso lugar para restituir-nos e por Quem Deus perdoa o nosso pecado (Hebreus 10.12-18; II Coríntios 5.21).

– Pelo fato da prata ser usada para fazer as faixas de prata que seguram as tábuas do tabernáculo, entendemos que a redenção por Cristo é o adorno do Cristão. Sem Cristo não há adorno e prazer. Também podemos aprender que o adorno do Cristão é Cristo (I Pedro 2.7; 3.4-7). Os que estão em Cristo têm o adorno da igreja, o próprio Cristo. Os sem Cristo não têm nenhuma beleza de Deus neles e somente verão a glória de Deus em Cristo quando julgado diante de Cristo no último dia (Atos 10.42; II Timóteo 4.1).

- A base das colunas eram de prata declarando a todos que a redenção por Cristo é o alicerce da esperança de termos entrada na presença de Deus e de sermos úteis no edifício de Deus (Hebreus 10.19-25). Os que têm Cristo têm alicerce forte, ou ousadia, para entrar na presença de Deus (Efésios 3.12; Hebreus 4.16). Os sem Cristo, não têm nenhuma esperança de aproximação de Deus.

- O fato que os colchetes das colunas e as suas faixas das cortinas do pátio nos revelam a verdade que Cristo é tanto a nossa Justiça quanto o nosso Redentor. Essas duas qualidades nunca devem ser separadas. A justiça nunca poderia ser imputada a nós sem Cristo ter nos redimido pelo Seu sangue (Romanos 3.24-26; II Coríntios 5.21).

- O pátio tanto impediu qualquer pessoa de chegar a Deus a não ser pela porta que é Cristo quanto preservou os que estavam dentro no pátio. A prata nos colchetes das colunas que seguram a cortina do pátio manifesta que ninguém possa entrar na presença de Deus sem Cristo ser o seu Redentor. Uma vez dentro do pátio o Cristão vê que a redenção de Cristo junto com a Sua justiça nos guarda na presença de Cristo para sempre.

- O que importa não é se tenha os seus próprios meios de adorno, ou o seu próprio alicerce de esperança. O único meio para restituir ao Deus Santo é o que devemos pela expiação de Cristo – I Pedro 1.18-20. Arrepende-se dos seus pecados e confie de coração pela fé em Cristo, O Redentor. Salmos 130.7, “Espere Israel no SENHOR, porque no SENHOR há misericórdia, e nele há abundante redenção”.

- a morte de Cristo como substituto do julgamento de Deus pelos pecados dos Seus, altar de bronze, Êxodo 27.3; Apocalipse 1.15; a capacidade de Cristo perseverar a ira de Deus por nossos pecados.

Se você tem sido redimido pelo sangue de Cristo, exercite freqüentemente a liberdade com Deus que o sacrifício de Cristo nos deu. Procure a ajuda em tempo oportuno para vencer o pecado e as tentações do nosso inimigo. Adequada-se freqüentemente à comunhão com Deus que temos por Cristo.

Proclame este Redentor por Quem qualquer pecador arrependido pode ter acesso a Deus.

O Cobre ou O Bronze

Às vezes, nas versões diferentes da Bíblia, a palavra bronze é usada no lugar da palavra cobre para descrever a mesma coisa. São palavras similares. Similar pois o bronze é um metal com uma mistura com grande proporção de cobre.

O Significado de Cobre ou Bronze no tabernáculo é julgamento pois muitas das vezes que a palavra ‘bronze’ ou ‘cobre’ é usada pela Bíblia ela é usada num caso de julgamento. Queremos ver estes usos para entender melhor o uso de cobre e bronze pelo tabernáculo.

Usos da Palavra ‘Cobre’ ou ‘Bronze’ pela Bíblia

Juízes 16.21 – Quando o servo do Senhor insistiu na desobediência, ele foi entregue ao seu inimigo. Entre as várias maneiras que o julgamento de Deus foi manifesto, foi o fato que Sansão foi amarrado “com duas cadeias de bronze”. A falta de capacidade de Sansão se livrar destas cadeias de bronze enfatiza o tanto que este servo do Senhor perdeu pelo seu pecado.

Várias vezes acha-se o uso de “cadeias de bronze”, ou de “grilhões” para representar que um povo foi vencido por outro (II Samuel 3.34; II Reis 25.7; Lamentações 3.7). Quando o metal de bronze ou de cobre é usado nessas colocações, o sentido de julgamento pode ser associado com ele.

Quando Deus quis provar que o Seu julgamento seria sobre o Seu povo se não cuidasse de cumprir todos os Seus mandamentos, Ele quebraria a via de comunicação do povo Seu para com Ele (Deuteronômio 28.15,23, “E os teus céus ... serão de bronze”; I João 1.9; veja também Levítico 26.14, 19). Os ‘céus de bronze’ também podem significar: a cessação da benção de chuva ou umidade que todas as plantas precisam para produzir os seus frutos. Seria um julgamento duro. A própria terra sofrerá com a maldição que o povo desobediente chama sobre eles pelas suas desobediências (Romanos 8.19-22). Se os céus não são hoje de bronze, ou seja, se o julgamento de Deus não está derramado sobre nós, é por causa da grande misericórdia de Deus, pois não há ninguém que guarda todos os Seus mandamentos (Rm 2.14). Portanto essa terra, como nós também, merece o julgamento de Deus. Quando terminar a época da graça de Deus, a via do perdão cessará e o julgamento será derramado (Provérbios 1.20-33; II Pedro 4.17,18). Como vai a sua alma? Está salva do julgamento vindouro? Cristo é o único Salvador tendo recebido na Sua carne a ira de Deus pelos pecados daqueles que se arrependem e crêem nEle pela fé (Gálatas 3.13, “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”). Quem está em Cristo, tem a salvação. Ele é vitorioso sobre o julgamento de Deus (Sal 107.16, “Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro”).

Números 21.9 – Quando a multidão peregrinando no deserto angustiaram-se da vida que Deus o deram, falaram contra Deus e contra Moisés. Quando eles se esqueceram das bênçãos do Senhor, murmuravam e ficaram ingratos pelo sustento que Deus supria. Deus enviou serpentes ardentes entre eles para picar o povo. Então morreu muita gente em Israel. Quando o caminho tornou repleto do julgamento divino, o povo mudou de atitude e confessaram seu pecado. Deus ordenou que Moisés fizesse uma serpente de metal (#5178, cobre ou bronze, Strong’s) e a colocasse numa haste e anunciasse essa mensagem “e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela”. Essa serpente de cobre foi representante do julgamento de Deus e da salvação do povo picado, ou julgado. A serpente representava tanto julgamento quanto salvação do julgamento. O Julgamento: É o sentido de julgamento, pois a serpente ardente foi enviada entre o povo pelo seu pecado. O julgamento levou à morte os que pecaram. Então a serpente de cobre ou de bronze representava o julgamento de Deus pelo pecado. A salvação, pois a serpente de cobre na haste tinha somente a forma da serpente sem ter o veneno da serpente. Ela também foi o alvo da fé que Deus estipulou, “e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela”. A serpente de cobre na haste representava tanto o julgamento de Deus quanto a Sua salvação daqueles que se julgavam merecedores de julgamento divino. Por isso Jesus comparava a Sua morte com esse caso da serpente de cobre. Cristo, na Sua carne, recebeu o julgamento pleno de Deus na cruz pelos pecados do Seu povo (II Coríntios 5.21) para que todo aquele que se julga merecedor do julgamento divino mas crê nAquele que Deus deu no seu lugar, ou seja, olhar a Cristo pela fé, seja salvo, ou seja, não perecerá mas terá a vida eterna (João 3.14-19).

Em Jeremias 6.28; Ezequiel 16.36 (“dinheiro”, a mesma palavra hebraica traduzida em outras passagens como cobre ou bronze); 22.18,20 entendemos que a palavra ‘bronze’ é usada para descrever a obstinação e corrupção do povo (veja também Isaías 48.4). Esses usos ensinam desse fato: Quando o povo de Deus não se separa da imundícia ao seu redor, o julgamento de Deus é clamado. Em Ezequiel 24.11-13 a Palavra de Deus ao profeta de Ezequiel mostra a purificação do seu povo numa figura de panela sobre as brasas separando a escuma do metal puro. Se você se vê como contaminado, corrompida pelo pecado, saia da posição de ter a ira de Deus permanecendo sobre você, e corra a Deus confessando os seus pecados, crendo pela fé em Cristo Jesus, o Justo que foi dado no lugar dos injustos para levá-los a Deus (I Pedro 3.18).

Pelos exemplos dados entendemos que o cobre, ou bronze, tem um significado de julgamento.

O Pátio do tabernáculo somente tinha móveis de bronze ou de cobre. O altar dos holocaustos foi coberto de cobre (Êxodo 27.1-8). A cortina ao redor do tabernáculo tinha colunas e essas colunas tinham bases de cobre (Êxodo 27.9-18). Os vasos usados em serviço, até os pregos, foram de cobre (Êxodo 27.19). A pia, entre o altar de holocaustos e a porta do tabernáculo eram de cobre (Êxodo 30.17-21).

Estudaremos cada peça do tabernáculo mais tarde, mas podemos já saber que entre a porta do pátio e a porta do lugar santo há cobre, ou julgamento representado. Essa verdade nos ensina claramente que não podemos ter nenhuma esperança para entrar na santa presença de Deus sem ter antes o pecado nosso julgado adequadamente. Cristo é o Cordeiro que Deus tem dado para ser a expiação do pecado. Os que crêem nEle são lavados pelo Seu sangue e têm entrada livre até a presença de Deus (Hb 4.15,16; 10.19-25).

O fato que a justiça dos santos baseia-se no julgamento de Deus que Cristo sofreu por eles, as colunas das cortinas de linho puro do pátio têm bases de cobre (II Co 5.21).

As Pedras de Engaste

Temos estudado sobre o ouro, prata, e cobre e até um pouco sobre a madeira acácia. Tem sido útil para o homem de Deus procurar Cristo no tabernáculo. Este estudo sobre essas pedras de engaste não considerará apenas da obra e do amor de Cristo pelo Seu povo, mas o Seu próprio povo. Através desse estudo perceberemos a obra mediatária de Cristo nos representando pelo Seu sangue diante de Deus, a nossa posição privilegiada nEle nestas e pelas pedras de engaste perceberemos a nossa posição antes e depois da salvação.

As pedras de engaste que encontramos no Tabernáculo fazem parte da vestimenta sacerdotal, em especial, a do sumo sacerdote (Ex 28.3,4).

As vestes do sumo sacerdote “são para glória e ornamento” (Ex 28.2). A primeira parte das sete partes das vestes mencionadas é o peitoral que contém essas pedras de engaste (Ex 28.4). O peitoral, com as suas doze pedras de engaste, era a parte primordial e a mais cara de todas as vestes. As outras partes das vestes eram secundárias, dando assim bases pelas quais o peitoral se apoiava.

Simbologia

As pedras de engaste simbolizam a preciosidade dos Cristãos a Deus por Cristo (Malaquias 3.17.)

Todo o povo de Deus individualmente está representado por essas pedras preciosas neste peitoral do sumo sacerdote. As pedras são doze em número e os nomes de todas as doze tribos estão esculpidas “como selos, cada uma com o seu nome” (Êxodo 28.21).

A lição do selo aponta à atitude de Deus para com o Seu povo: Seu Povo é da Sua propriedade particular (Jo 17.6, “Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra”), Seu Povo é autêntico (Jo 17.7, 8, “têm verdadeiramente conhecido que saí de Ti”, 23, “Eu neles, e Tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade”) e o Seu Povo é seguro (Jo 17.11, “as Tuas coisas são Minhas” 24, “Pai ... onde Eu estiver, também eles estejam comigo”). As pedras de engaste sendo no peitoral e o peitoral sendo sobre o coração do sumo sacerdote, a serenidade do relacionamento de Deus por Seu povo em Cristo é manifesta. A salvação que vem de Deus pela obra de Cristo abençoa Seu povo com “todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais” (Ef 1.3). Tão grande salvação é essa! É relacionamento!

Existe uma lição que vem do fato dos nomes das doze tribos sendo esculpidas nas pedras (Ex 28.21). Essa lição nos ensina que cada um dos filhos de Deus é conhecido por Deus individualmente (João 10.3, “chama pelo nome às Suas ovelhas”; II Timóteo 2.19, “O Senhor conhece os que são Seus”). É palavra fiel e digna de toda a aceitação que, se você é um filho de Deus lavado pelo sangue de Cristo, você é precioso para com O Pai (Malaquias 3.17). Cada um destes filhos também é conhecido em amor por Cristo como Mediador deles (João 10.14-16, 27-29). Nenhum dos filhos de Deus é perdido na multidão de cristãos. Ele conhece os Seus. Tão grande salvação é essa! É posição!

Essa lição nos incentiva a estreitar os nossos laços com nosso Pai celestial por nosso Salvador. Se o sábio Deus tem o prazer de considerar cada um dos Seus como uma jóia preciosa, cada uma das Suas jóias preciosas deve buscar primeiro este Pai celestial em tudo que se faz (I Coríntios 6.17-20; II Tm 2.19, “e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade”).

Também se Deus ama os Seus ardentemente, os Seus devem amar uns aos outros conforme diz o Apóstolo João na sua primeira epístola capítulo quatro versículo onze, “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.”

Posição

As pedras foram engastadas em ouro nos seus engastes enchendo assim o peitoral com “quatro ordens de pedras” (28.17-20). As doze pedras diferentes foram sárdio, topázio, carbúnculo, esmeralda, safira, diamante, jacinto, ágata, ametista, berilo, ônix e uma jaspe (veja: Ez 28.13; Apocalipse 21.19, 20). Mesmo que a ciência moderna não saiba quais exatamente são os nomes atuais dessas pedras podemos saber que eram valiosas e lindas pois as vestes do sumo sacerdote eram “para glória e ornamento” (Ex 28.3).

“Como o peitoral, com os nomes das tribos de Israel, era o adorno mais brilhante vestido pelo sumo sacerdote, assim são os nomes dos eleitos de Cristo as mais preciosas jóias que Ele tem tão perto do Seu coração”, (Spurgeon, Till He Come, pg. 86) Ex 28.28,29.

“Nunca se separará o peitoral do éfode” (Ex 28.28) como também nunca se separará o amor de Deus pelos Seus (Rm 8.35-39). Quando o sumo sacerdote se vestia do éfode para se apresentar em obediência diante de Deus, a sua glória e ornamento, os nomes do seu povo perto do seu coração, necessariamente foram apresentados juntos. Cristo está com Deus O Pai hoje e com os nomes de cada um dos Seus filhos no Seu coração. Tão grande salvação é essa! É relacionamento, é posição, é eterna!

Valor

O valor destas pedras, no seu lugar engastadas em ouro no peitoral, é alto. Esse valor e glória dos Seus o Pai viu em amor desde a eternidade passada (Jr 31.3, “amor eterno”; II Tm 1.9, “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dado em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos”; II Ts 2.13, “por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação”; I Jo 4.19; Ef 1.4). Mas o Seu Povo amado desde a eternidade passada não foi sempre com a aparência de alto valor. Alguns eram incrustados nas camadas de lama nas profundidades do mar e outros foram tirados das minas escuras e longe da luz e do conhecimento humano. Nas suas formas brutas, as pedras que se tornariam engastadas em ouro no peitoral do sumo sacerdote e levadas eternamente na presença terrível de Deus (Gn 28.17; Dt 10.17), eram feias e aparentando nenhum valor. Mas, sendo achadas por aqueles que conhecem seu valor, extraídas da posição original do mundo, carregadas, lavadas, cuidadosamente cortadas e precisamente lapidadas foram transformadas para serem glória e ornamento nas vestes do sumo sacerdote.

Nisso podemos perceber a benção do amor eterno e particular de Deus pelos Seus. Os Seus, cada um deles, andavam segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Cada um antes andava nos desejos da carne e fizeram a vontade da carne e dos pensamentos. Cada um era um filho da ira (Ef 2.1-3). O Salmista, usando outra linguagem, diz que estes estavam num lago horrível, num charco de lodo (Sl 40.2). Mas o amor eterno de Deus viu estes ‘perdidos’ (Lu 19.10) e os deu ao Seu Filho Jesus (Jo 6.37-39), que por Sua vez, redimiu estes com Seu próprio sangue na cruz (Jo 17.6-9, 19; II Co 5.21), para trazê-los a Deus, lavados, santificados e purificados, para serem a Sua glória e ornamento eternamente diante de Deus.

Beleza

A beleza destas pedras de engaste é emprestada. A beleza das jóias não é percebida se a luz não passar por elas. Deixadas a sós, mesmo cortadas e lapidadas perfeitamente, a sua beleza e valor não são vistas até os raios da luz focalizar nelas. Cristo é a Luz do mundo (Jo 8.12; 9.5). Ele é a Luz de fora que faz com que as Suas pedras preciosas estejam brilhantes, gloriosas e adornadas suficientes para estarem sempre diante de Deus. Cristo no Seu Povo faz que sejamos úteis e gloriosos (Mt 5.16-19; II Pe 4.14). Na medida em que a sua vida seja feita conforme a imagem de Cristo é que a sua beleza e utilidade são vistas. A vida cristã não tem valor aparte da Luz brilhando por ela.

Como é contigo? Você está ainda num lago horrível, num charco de lodo? Arrependa-se dos seus pecados e creia com fé no Senhor Jesus Cristo para ter os seus pés postos sobre a Rocha.

Já tem sido lapidado pela mão cuidadosa do Senhor mas os hábitos ruins da sua vida velha ofuscam a sua beleza e adorno ao Senhor diante dos homens? Confesse e abandone tais pecados para voltar a reconhecer as bênçãos de um relacionamento privilegiado diante de Deus.

As Cores do Tabernáculo

Tudo no tabernáculo tem uma cor, seja o ouro, a prata, o cobre, as peles de animais, as pedras de engaste, ou a madeira. Pode ser que cada cor tenha um significado especial de Cristo, mas, há quatro cores que são especificadas, e são estas que queremos considerar agora. As cores são: Azul, Púrpura, Carmesim e a Branca do linho fino. Essas cores apontam a Cristo particularmente e a àquele que está em Cristo.

Azul

Azul é a cor dos céus, portanto aponta o caráter e a natureza de Cristo como Sumo Sacerdote.

Para ser este supremo Sumo Sacerdote que ultrapassa o do tabernáculo, necessita de ser divino e celestial. Cristo é o Sumo Sacerdote divino - Hb 4.14, “grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus” Cristo é dos céus – Jo 1.18, “O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse O revelou”; I Co 15.47, “O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu” - e está nos céus hoje - Hb 8.1, “temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade.”

Existe um mistério grande sobre como Cristo foi tudo que necessitava ser como o perfeito Sumo Sacerdote (I Tm 3.16, “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”) Mesma que haja mistério acerca da divindade/humanidade de Cristo, não é por isso menos verdadeiro. O caráter, os atributos e as obras do nosso Salvador na posição de Sumo Sacerdote são maiores do que o nosso entendimento (Is 55.8,9). Quando trata-se de Cristo, nada é errado se Ele supera a nossa capacidade de entendê-lo.

Como Cristo veio dos céus, voltou aos céus e está hoje intercedendo pelos seus à destra do Pai (Rm 8.34), os em Cristo têm uma vocação celestial (Hb 3.1), uma cidadania celestial (Jo 3.3-6; Hb 11.16), e uma herança celestial (I Pd 1.4).

Vendo que temos um Sumo Sacerdote celestial pelo qual somos aceito no Amado; Vendo que temos uma vocação celestial; vendo que a nossa herança e cidadania está nos céus, que tipo de gente devemos ser neste mundo? Neste mundo somos peregrinos, passageiros. Tudo que vale a pena para o Cristão é celestial! Coloque seu tesouro lá; fixa o seu foco nEle em Quem temos todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais; desprenda das atrações desta terra que será destruída!

Esta lição vem a nós pela cor Azul no tabernáculo.

Púrpura

Púrpura é a cor dos reis (Mc 15.17,18), portanto essa cor manifesta a verdade que Cristo é o Soberano e tem toda a glória dessa posição Real. Cristo foi profetizado para ser o Príncipe da Paz e reinar “do trono de Davi, cujo principado e paz não haverá fim” (Is 9.6,7).

Cristo tem sido ungido pelo próprio Deus Pai – Sl 2.6, “Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião.”

Pode ser que Cristo não se manifestou já ao mundo a Sua glória como Rei, Ele é Rei e é Real e se manifestará “Rei dos reis, e Senhor dos senhores” (Ap 19.11-16).

Por termos um Salvador que é Senhor e Rei já nos céus, Quem aparecerá na Sua glória Real um dia e com Quem reinarmos um mil anos (Ap 20.6), convém que fujamos de tudo que é passageiro e mundano e que busquemos a piedade, segue a justiça, a fé, o amor, a paciência, a mansidão e guardemos “este mandamento até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; À qual a Seu tempo mostrará o bem-aventurado, e Único poderoso Senhor Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” (I Tm 6.3-16).

Carmesim

A cor carmesim, pelas escrituras, e especialmente quando se refere ao Cristo, manifesta o Cristo Sacrificatório e a Sua humildade.

A cor carmesim, para os usos no tabernáculo, foi conseguida do corpo da fêmea do “coccus ilicis” um verme (Sl 22.6, a palavra hebraica para escarlata e carmesim). Nisso entendemos que a cor carmesim no tabernáculo aponta tanto à humilhação de Cristo quanto à Sua morte. A Sua humilhação é entendida de outra maneira também.

O nome ‘Adão’, uma palavra babilônica, significa ‘vermelha’ por ser feito da terra (# 0121, Strong’s). Portanto, sendo que Cristo “esvaziou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fl 2.7,8). O Divino sendo feito homem, “forma de servo” mostra a Sua humildade. Cristo sendo feito homem, mostra a Sua obra de ser o Sacrifício no lugar do homem que se arrepende e crê nEle.

Como o primeiro Adão foi feito alma vivente, Cristo, na qualidade do Único Salvador, e “o último Adão” foi feito “espírito vivificante”. (I Co 15.45). É Cristo o Sacrificatório, como o “Cordeiro de Deus”, que tira os pecados de todos que se arrependem e crê nEle (Jo 1.29; 3.14-17).

Desde que a cor vermelha que faz parte das várias partes do tabernáculo (a Porta – Ex 26.36,37; o Véu – 26.31-33) e das vestes do Sumo Sacerdote: do éfode (28.5,6) e do peitoral (Ex 28.15), entendemos que Cristo é tanto o Mediador idôneo que ministra o sangue do sacrifício quanto é o Sacrifício cujo sangue redime eternamente todos os pecados dos chamados que recebam a promessa da herança eterna (Hb 9.11-15, 24-28).

O fato que o carmesim fazia parte dos sacrifícios (Lv 14.4; Nm 19.6), entendemos que é o sangue de Cristo que lava-nos de todo o pecado (I Pd 1.18,19; Ap 1.5).

Visto que é Cristo que foi feito pecado e por Quem os que crêem nEle recebem a justiça de Deus (II Co 5.21), convém que, de coração, confiamos nEle. Pois, em nenhum outro há salvação pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).

Visto que é Cristo que foi feito pecado e por Quem os que crêem nEle recebem a justiça de Deus, convém que pregamos Cristo a todo o pecador (II Co 5.18-20)!

Branca do Linho Fino

A cor branca do linho fino é emblemática da perfeição, pureza, e santidade de Deus em Cristo, e aos que são lavados no sangue de Cristo.

A cor branca refere-se ao efeito da obra de Cristo no lugar do Seu povo. Ele os faz perfeitos, santos e justos, propícios para serem na presença de Deus. Ap 7. 9-17: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém. E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” Ap 19. 7-9, “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.”

Deus veste Seus sacerdotes de justiça, como são vestidos os sacerdotes do tabernáculo (Ex 28.39; Sl 132.9; Zc 3.3,4).

Não podemos pensar que tenhamos a justiça de Deus se estamos fora de Cristo. Temos que ser lavados pelo Seu sangue se esperamos ser redimidos da nossa vã maneira de viver (I Pd 1.18,19). Entramos em Cristo pelo arrependimento dos pecados e fé no sacrifício de Cristo em nosso lugar. Nessa maneira o pecador é feito limpo, perfeito, puro e justo diante de Deus. Está nEle? Se arrependa e creia nEle já! De outra maneira as suas vestes sujas continuam e no fim, será lançado “nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” Mt 2.13.

As Obreiras destas cores

As Mulheres Sábias fiavam com as suas mãos a lã, seda, linho fino e os pêlos das cabras (Ex 35.25-26). Isso ensina que o material fundamental para os outros trabalhadores dependeria na obra destas mulheres (Ex 38.23; 39.1).

Verdadeiramente, o ajuntamento dos irmãos e a união dos irmãos na casa de Deus pode ser em muito facilitada pela obra das mulheres sábias. Pela oração pelas suas famílias e as da igreja, a sua parte na educação dos filhos na ausência dos maridos, a submissão que coroa os seus maridos, prepara o espírito da família, dá o exemplo de santidade, e providencia o material fundamental para os homens vocacionais construírem a casa de Deus (I Tm 2.9-15; I Pd 3.1-9).

O conjunto destas cores pela Bíblia:

Fl 2.6-11

Azul: v. 6 Que, sendo em forma de Deus,

Branca: v. 6 não teve por usurpação ser igual a Deus,

Carmesim: v. 7-8 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

Púrpura: v. 9-11, “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”

Os Quatro Evangelhos

Mateus: Cristo – Rei - Púrpura

Marcos: Cristo – Servo Sacrificatório - Carmesim

Lucas: Cristo – Perfeito Homem - Branca

João: Cristo – Filho de Deus – Azul - (T. H. Epp)

No Tabernáculo

A Porta do Pátio – Filho Divino – Azul (Ex 26.31-33)

A Porta da Tenda – Soberano Divino – Púrpura (Ex 26.36,37)

O Véu do Tabernáculo – Salvador Divino – Carmesim (Ex 27.16,17)

As cortinas do Tabernáculo– Servo Divino – Branca (Ex 26.1-3)


Autor: Pr Calvin Gardner
Ortografia e correção grammatical: Brenda Lia de Miranda 04/2007

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