Henry Morris e Martin Clark
Centenas de livros já foram escritos sobre as evidências da Inspiração Divina da Bíblia. Estas evidências são muitas e variadas. Infelizmente, esses livros não são tão lidos atualmente o quanto seria desejável. Na verdade, a maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bíblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a crença popular de que a Bíblia está cheia de erros e que não é mais importante em nosso mundo moderno.
Entretanto, os escritores da Bíblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a própria Palavra de Deus: infalível e tendo autoridade em si própria no mais alto grau possível. Este é uma afirmação muito forte para um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em fazê-la, então eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.
Mas, por outro lado, se o maior e mais influente Livro de todas as épocas - um Livro que contém a mais bela literatura e o mais perfeito código moral já imaginado - foi escrito por um bando de fanáticos, então há alguma esperança de encontrar sentido e propósito neste mundo?
Se alguém investigar seriamente as evidências Bíblicas, esta pessoa irá descobrir que a afirmação de ser Divinamente Inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bíblia de diversas formas) é amplamente justificada.
Uma das mais incríveis evidências para a Inspiração Divina da Bíblia são as profecias que se cumpriram. Centenas de profecias feitas na Bíblia vieram a se cumprir até o último detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu escritor já havia morrido.
Por exemplo: Em cerca de 538 AC, em Daniel 9:24-27, Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e Príncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permissão para reconstruir a cidade de Jerusalém que estava em ruínas nesta época: "Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador." Essa profecia foi clara e definitivamente cumprida no tempo exato.
A Bíblia também contém uma grande quantidade de profecias tratando de nações e cidades específicas ao longo da história, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo próprio Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difusão do Cristianismo pelo mundo, falsas religiões e muitos outros assuntos.
Não há outro livro, antigo ou moderno, como a Bíblia. As profecias vagas e geralmente errôneas, feitas por pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, não podem, nem de longe, serem colocadas na mesma categoria das profecias Bíblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcorão, os escritos de Confúcio e literatura religiosa similar. Somente a Bíblia manifesta esta evidência profética e ela a faz em uma escala tão gigantesca que torna absurda qualquer outra explicação que não a sua Inspiração Divina.
- Uma acurácia histórica única
A acurácia histórica das Escrituras é também uma classe de evidências por si só, infinitamente superior aos registros escritos deixados pelo Egito, Assíria e outras nações antigas. As confirmações arqueológicas do registro Bíblico são quase inumeráveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:
"Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência Bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da mesma maneira, uma avaliação própria de descrições Bíblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna."
Uma outra espantosa evidência da inspiração Divina da Bíblia é o fato de que muitos princípios da ciência moderna foram registrados como fatos da natureza na Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:
- A redondeza da terra: (Isaías 40:22)
- A quase infinita extensão do universo: (Isaías 55:9)
- ciclo hidrológico (Eclesiastes 1:7)
- vasto número de estrelas (Jeremias 33:22)
- A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)
- A suma importância do sangue para a vida (Levítico 17:11)
- A circulação atmosférica (Eclesiastes 1:6)
- campo gravitacional (Jó 26:7) e muitos outros.
Estes fatos obviamente não são declarados no jargão da ciência moderna, mas em termos da experiência básica no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles estão completamente de acordo com o fatos modernos da ciência.
É significativo também que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bíblia, seja em ciência, história ou qualquer outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos Bíblicos conservadores sempre foram capazes de encontrar soluções para esses problemas.
A incrível estrutura da Bíblia deve ser colocada em perspectiva também. Embora Ela seja uma coleção de 66 Livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um período de cerca de 2000 anos, a Bíblia ainda assim é um só Livro, em perfeita unidade e consistência.
Os escritores individuais, na época em que escreviam, não tinha idéia de que, eventualmente, seus escritos seria incorporados em um só Livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar e serve a um único propósito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bíblia irá encontrar padrões estruturais e matemáticos cuidadosamente bordados em seu tecido com uma intrincácia e simetria que não são passíveis de explicação através do acaso ou coincidência.
E o tema que a Bíblia desenvolve consistente e grandiosamente de Gênesis ao Apocalipse é o majestoso trabalho de Deus na criação do universo e a redenção de todas as coisas através de Seu único Filho, o Senhor Jesus Cristo.
A Bíblia também é única em seu efeito sobre homens em individual e sobre a história das nações. Ela é o Livro mais vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça, nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida já forma atingidos por esse Livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos tão duradouros. Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões de pessoas, no passado e no presente, descobriram por experiência própria que Suas promessas são verdadeiras, Seu conselho é confiável, Seus comandos e restrições são sábios e que Sua maravilhosa mensagem de Salvação vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.
Autores: Henry Morris e Martin Clark, adaptado do livro dos mesmos: "A Bíblia tem a resposta", publicado por Master Books, 1987. Texto suprido para a Eden Communications com a permissão de Master Books.
http://www.pilb.hpg.com.br Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus). |