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O Tabernáculo e A Porta da Tenda

Ex 26.36-37; 36.37-38

Introdução

Pelo conhecimento de Deus e de Nosso Senhor Jesus, a graça e a paz nos são multiplicadas. Pelo conhecimento de Deus, aquele que nos chamou pela Sua glória e virtude, foi dado tudo o que diz respeito à vida e piedade (II Pe 1.1-4). Já que o Tabernáculo representa em figura o verdadeiro (Hb 9.24), convém estudá-lo para crescer no conhecimento dAquele por Quem somos feitos participantes da natureza divina. Não a ignorância, mas o conhecimento nos trará essas bênçãos.

O Primeiro Véu e O Céu

A “Porta da Tenda” é entendida a ser o ‘primeiro’ véu do Tabernáculo. Essa porta é antes do “Segundo Véu” (Hb 9.2,3), portanto é o “Primeiro”. Essa porta, o primeiro véu, abria para a primeira parte do Tabernáculo onde os sacerdotes cumpriam “os serviços” (Hb 9.6-10). Desde que o Tabernáculo representa, em figuras, a nossa salvação feita no céu, a “Porta da Tenda” e os próprios serviços na tenda nos ensinam verdades espirituais.

Como é mister andarmos no temor de Deus diante de tais verdades gloriosas! O Grande Sumo-Sacerdote, Jesus Cristo, ministrando nos gloriosos serviços para a nossa salvação e vida espiritual contínua. Ele é a luz do Candelabro; Ele é a nossa nutrição espiritual no Pão da mesa da proposição; Ele é a fonte da Oração perfumada subindo constantemente do Altar do Incenso para Deus. Para entrarmos nesse santuário, para crescer espiritualmente, e para servir o verdadeiro Deus, temos de entrar por Jesus Cristo, a Porta da Tenda. Procurando servir Deus de outra forma traz maldição (Gl 1.8, 9), e condenação (Jo 3.36).

Sim, devemos buscar primeiro o reino de Deus (Mt 6.33). Devemos ser espirituais atentando nas coisas que se não vêem (II Co 4.18), ou seja, devemos andar pela fé. Para ver as glórias do céu e reconhecer todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais que temos em Cristo, devemos andar no Espírito (Gl 5.16-18, 24-26).

Está olhando a Cristo! Está andando no Espírito?

O Evangelho e A Porta

No Tabernáculo agora e depois no Templo de Salomão, todas as glórias de Deus reveladas por estas estruturas estavam fora da vista do povo. A gloriosa presença e reluzente glória de Deus estavam escondidas! O maravilhoso serviço do Sumo Sacerdote, o Mediador, não foi conhecido por perto, pois estava escondido atrás desta Porta da Tenda. A constante luz do candelabro, a posição do pão da proposição, e o cheiro do incenso poderiam ser apenas imaginados pelo povo. As figuras são gloriosas em significado, mas o verdadeiro e atual mais glorioso ainda. Tanto a glória da figura quanto o maravilhoso e estupendo resplendor do Verdadeiro são escondidos de todo o povo a não ser pelo Evangelho.

É pelo Evangelho que todo essa glória é trazida à luz e à revelação. O evangelho é Cristo (I Co 15.1-4)! Cristo, o “Deus conosco”, é a atual presença da Imagem de Deus e o verdadeiro resplendor da Sua glória (Mt 1.21; Hb 1.3). Cristo é o Sumo Sacerdote e o Mediador que cumpre todo o serviço no céu (I Tm 2.5,6). Ele é a nossa Luz (Jo 8.12). Cristo é o nosso Pão, a nossa comida espiritual (Jo 6.53-63). Cristo intercede por nós, assim sendo o nosso Incenso queimando no altar de incenso e que sobe ao céu (Jo 17.9-11; Hb 7.22-25).

Se qualquer pessoa tiver esperança alguma para participar da natureza Divina, escapar da corrupção que pela concupiscência que há no mundo, é necessário estar em Jesus Cristo. Por isso o apóstolo Pedro nos ensina que a graça e paz nos são multiplicadas pelo conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor. Não podemos conhecer tudo o que diz respeito à vida e piedade sem o conhecimento de Deus por Jesus Cristo. Se não passarmos pela “Porta da Tenda” não podemos conhecer nem servir Deus (II Pe 1.1-6).

A “Obra de Bordador’ e a “Obra Prima”

Êxodo 26.36 nos diz que a porta da tenda será “de obra de bordador”. Êxodo 26.31 diz que o segundo véu, ou o véu do tabernáculo, será de “obra prima”. Êxodo 27.16 diz que a porta do pátio será de “obra de bordador”. A diferença da “obra de bordador” e da “obra prima” tem algo para nos ensinar da vida espiritual. A “obra de bordador” é uma obra de agulhas e a “obra prima” de tecelagem. A “obra de bordador” fará que a porta tenha somente um lado com enfeite enquanto a “obra prima” fará que o véu do Tabernáculo tenha ambos dos dois lados com enfeites.

O significado parece ser isso: quando entramos pela Porta do Pátio e pela Porta da Tenda entramos com um olhar intenso para frente, ou seja, para aquilo que vem depois da nossa entrada. Quando, pelo corpo de Cristo, o Véu do Tabernáculo, entramos direto na presença de Deus no lugar santíssimo para ficar. Adoramos a Deus constantemente neste lugar glorioso. Olhamos-nos ao nosso redor contemplando as glórias de Deus e do Seu Filho Jesus Cristo. Relembramos-nos da glória de Cristo ensinada pelas cores deste Véu e exaltamos Cristo satisfazendo a autoridade e poder judicial representada pelos querubins neste Véu.

Aquilo que nos relembra da autoridade e poder judicial é a imagem do querubim que somente está feita de obra prima no Véu do Tabernáculo. A ausência do querubim na porta do pátio e na porta da tenda parece nos ensinar, para o pecador arrependido, a compaixão de Deus. Ao pecador arrependido, já convicto da sua culpa, não é necessário mostrar o Seu poder judicial. Todavia este necessita a compaixão de Deus através de Jesus Cristo. Ao pecador cansado do seu pecado Jesus diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve”, Mt 11.28-30. Virá a Cristo Jesus?

A Porta da Tenda e A Responsabilidade Pessoal

Há grande valor monetário nos móveis do tabernáculo. Há grande beleza nas cortinas que cobrem o tabernáculo. Nesta Porta da Tenda, não existe maneira de barrar os ladrões ou pessoas mal intencionadas de aproveitar criminalmente as suas glórias. A proteção é a vigilância dos próprios sacerdotes. Isso nos lembra a responsabilidade dos pastores nas suas igrejas e os cristãos dos seus testemunhos. Os pastores devem olhar por eles mesmos e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo os constitui bispos. Este olhar é para apascentar aquilo que Cristo resgatou com o Seu próprio sangue (At 20.28). Este olhar não é pelo lado social das ovelhas, mas pelo lado espiritual delas. As belezas de Deus em Cristo são conhecidas e protegidas pela declaração e obediência à doutrina que foi dada uma vez aos santos pelos próprios discípulos da Verdade (I Tm 4.16; Jd 1.3). Cristo também Se empenha pois Ele está conosco “até o consumação dos séculos” e compadecendo por nós perante a face de Deus (Mt 28.20;Hb 9.24).

Deus é glorioso e Onipotente. Ninguém pode mudá-Lo. Todavia, o testemunho nosso dEle pode ser roubado se não vigiamos a nós mesmos (I Tm 1.19). Portanto, seja vigilante e não ignore os ardis de Satanás (II Co 2.11; I Pe 5.8, 9) nem confie no seu coração que é enganoso (Jr 17.9).


Autor: Pr Calvin Gardner
Ortografia e correção grammatical: Brenda Lia de Miranda 04/2007

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